Participantes

Aldilene da Silva Lima
Universidade Federal do Maranhão, Brasil

Sou formada pela Universidade Federal do Maranhão-UFMA no curso de Ciências biológicas, mestrado em Ciência Animal e Doutorado em biotecnologia pelo Rede Nordeste de Biotecnologia (RENORBIO)/UFMA. Atualmente estou no Pós-doutoramento em Química de produtos Naturais de plantas, na mesma instituição. Durante minha carreira acadêmica sempre estive ligada diretamente com a pesquisa, sendo bolsista de Iniciação Científica e bolsista na pós-graduação. Minha pesquisa sempre foi voltada para estudos in vitro e in vivo com moléculas de plantas para controle de ecto e endoparasitoses. O uso de moléculas das plantas visa a produção de um produto farmacêutico com caráter inovador e biotecnológico. Entretanto, por se tratar do uso de plantas que compõe nosso bioma, temos que pensar em estratégias de manejo adequado pensando em um uso mais sustentável e racional dessas plantas de forma a não prejudicar a nossa biodiversidade. Portanto, os meus principais interesse de pesquisa são: 1- buscar estratégias de aprendizado para um manejo sustentável do uso de plantas da nossa região maranhense; 2- Cultivo de plantas que tenha atividade biológica, de forma que este cultivo nos forneça matéria-prima para produção de uma droga e envolva a comunidade local nesta produção de plantas; 3- Uso de técnicas avançadas para caracterização química de compostos de planta; 4- Realizar testes in vitro e in vivo com moléculas de plantas da região maranhense sobre parasitos animal e humanos; e 5-produção de medicamentos com parceria industrial.

Alci Albiero Júnior
Universidade Federal do Amazonas, Brasil

Ao longo de minha caminhada acadêmica obtive formações em biologia (bacharel – FAA e licenciado – Claretiano), especialização em educação ambiental e transição para sociedades sustentáveis (OCA/ESALQ/USP), mestrado em botânica (UFPR) e doutorado em Ecologia Aplicada (ESALQ/USP). Atualmente, sou pesquisador associado ao laboratório de silvicultura do departamento de ciências florestais e ambientais da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), desenvolvendo o projeto: Tecnologia Social: Implantação e Manejo de Espécies Florestais Nativas em Áreas Alteradas no Amazonas (Edital N. 008/2021 – PROSPAM/FAPEAM). Sou também doutorando em Antropologia Social (UFAM), pesquisando com as árvores etnografias multiespécies em florestas ressurgentes da Amazônia. Meus principais trabalhos na área das ciências biológicas revelam como a fragmentação florestal, efeitos de borda e mudanças climáticas afetam a dinâmica de crescimento das árvores ao longo de suas vidas, através de abordagens dendrocronológicas, utilizando anéis de crescimento. Tenho grande interesse em propostas interdisciplinares que articulam biologia e antropologia na compreensão de processos transformadores de paisagens florestais bioculturais, através de socialidades mais-que-humanas em relações multiespécie. Desenvolvendo esses trabalhos busco novas perspectivas para a ecologia política no Antropoceno.

Aline Lopes
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, Brasil

Engenheira florestal pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), mestre em Ciências de Florestas Tropicais pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) e doutora em Sensoriamento Remoto pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Tem ampla experiência na organização de inventários florestais na Amazônia e processamento de dados de sensoriamento remoto aplicados ao estudo da dinâmica de florestas degradadas. Atualmente é pesquisadora de pós-doutorado no INPE, onde trabalha com a quantificação das emissões de gases de efeito estufa por incêndios florestais na Amazônia.

Amintas Brandão Júnior
University of Wisconsin-Madison’s Center for Sustainability and the Global Environment, USA

Amintas is a Brazilian environmental engineer with a Doctorate from the University of Wisconsin-Madison in Environment and Resources. Dr. Brandão Jr. has nearly two decades of experience in the field of land change science. He worked at Imazon for many years (2003-2016), leading research projects to promote conservation and sustainable development in the Amazon. Since 2016, he has been leading studies on cattle supply chains in the Brazilian Amazon and Cerrado biomes in collaboration with Professor Holly Gibbs. Amintas has published dozens of influential papers and reports on deforestation and conservation in the Amazon, with many others in preparation. He is a strong scholar and advocates for science and conservation in Brazil. His main areas of interest are traceability, land change modeling, greenhouse gas emissions, and programming.

Ana Carla Rodrigues
Universidade Federal de Alagoas, Brasil

I am a Ph.D. candidate in Tropical Biological Diversity and Conservation at the Federal University of Alagoas and a Collaborator researcher at the NGO Instituto Juruá. I am interested in socio-ecological systems, bioeconomy, and community-based resource management. My current research seeks to value the ecosystem services involved in participatory management systems, seeking to recover the population of overexploited species, generate income and increase the quality of life of local people. My thesis focuses on the nature contribution to people that arises from the community-based management fisheries of pirarucu (Arapaima spp.) in the Amazon.

Ana Carolina M. Pessôa
Brazilian Centre for Monitoring and Early Warnings of Natural Disasters (CEMADEN), Brasil

Ana holds a Biological Science – Ecology degree from the Federal University of Rio de Janeiro (UFRJ). She was an exchange student at the University of Montana – USA, through the Brazilian program ‘Science Without Borders. She earned her MSc in Remote Sensing from National Institute for Space Research (INPE) in 2016 and her PhD at the same institution in 2022. From 2016 to 2017, Ana worked as a research assistant on the project Tropical Deforestation and Economic Development, funded by the Norwegian Research Council. Under the project scope, Ana contributed to the data acquisition, and writing of a report sent to the Brazilian Environmental Ministry and used by them to defend the Bolsa Verde program budget in 2018. During her PhD, Ana evaluated the role of protected areas in mitigating fire occurrence in the Amazon basin. Her analysis combined spatial datasets and econometric models to determine the protected areas’ effectiveness in curbing fires. Currently, Ana is a FAPESP fellowship in the project Voices of Recovery, a multi-country and interdisciplinary partnership that focuses on understanding and supporting the recovery needs of socially, politically and physically marginalized communities in Latin America. Her main research interests include environmental conservation, public policy evaluation and fire risk reduction in the Amazon.

Ana Claudia Gama Batista
Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo, Brasil

Engenheira florestal formada pela Universidade do Estado do Pará, na graduação trabalhei com caracterização química da madeira, mestra em ciências com habilidade em tecnologia de produtos florestais pela Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” – Universidade de São Paulo, no mestrado trabalhei com recuperação da lignina do licor negro do processo de polpação celulósica, em nove níveis de sulfidez do licor branco.  Ao final do mestrado trabalhei em uma empresa de consultoria de licenciamento ambiental, no estado do Pará no período de 1 ano, entre as funções atribuídas era responsável pelo monitoramento dos planos de manejos autorizados pela SEMAS – PARÁ. Atualmente, sou aluna de doutorado no Centro de Energia Nuclear na Agricultura – CENA. Trabalho com isótopos estáveis de oxigênio aplicado à rastreabilidade de madeiras comercias da Amazônia. Esse projeto foi desenvolvido juntamente com a Policia Federal, o qual deu origem ao PROCAD Segurança Pública da CAPES, um dos nossos objetivos é desenvolver uma metodologia de rastreamento da madeira que possa ser aplicado nas fiscalizações das madeiras exploradas na Amazônia. Também pretendemos desenvolver um modelo isotópico de atribuição de origem geográfica (isoscapes), a qual será utilizada como ferramenta de monitoramento das madeiras exploradas na região Amazônica.

Ana María Flores Gutiérrez
Universidad Nacional Autónoma de México

Nací y crecí en la CDMX, donde estudié Biología en la Facultad de Ciencias de la UNAM. Desde los primeros semestres me interesé por las interacciones bióticas entre plantas y animales, y me enamoré del trabajo en campo. Al terminar la licenciatura, trabajé como técnica de proyecto en una Reserva de la Biósfera de un bosque tropical caducifolio, donde, durante 6 meses, estudié las interacciones entre insectos herbívoros y plantas en zonas con diferentes niveles de sucesión ecológica. De esa experiencia nació mi interés en los sistemas manejados, por lo que durante la maestría me mudé a una ciudad mediana en Michoacán, un estado principalmente agrícola y realicé mi tesis en el Instituto de Investigaciones en Ecosistemas y Sustentabilidad, donde me propuse investigar el efecto que tienen las diferentes formas de manejo y el paisaje, sobre la diversidad de artrópodos en cultivos comerciales de papaya. A pesar de encontrar beneficios económicos y ecológicos de la agricultura alternativa, noté que hay diversos factores que orillan a las personas a utilizar agroquímicos y preferir los monocultivos. Con esto en mente, mi doctorado se centra en entender la toma de decisiones que lleva a elegir ciertos manejos y evaluar las consecuencias sobre los cultivos y la biodiversidad. Ahora con enfoque en la agricultura campesina de la milpa (asociación de maíces, frijoles y calabazas), en comunidades purépechas, donde recientemente ha permeado el uso de agroquímicos. Mis principales intereses de investigación son la conservación de la agrobiodiversidad, el conocimiento local, la diversidad biocultural y el efecto de las prácticas agrícolas sobre la diversidad funcional de artrópodos.

Ana Rosa Guimarães Bastos Proença
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, Brasil

Amazonense, morando há 6 anos em São Paulo. É Turismóloga pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Mestra em Turismo pela Universidade de São Paulo e Doutoranda em Humanidades, Direitos e Outras Legitimidades, no PPG-DIVERSITAS, na mesma instituição. Durante o mestrado fez intercâmbio para a Universitat de Girona (ES). Teve a dissertação premiada no evento nacional XVII ANPTUR 2020. Atua como Consultora para o Turismo de Base Comunitária com comunidades tradicionais por todo o Brasil e acredita no turismo responsável e sustentável como ferramenta de mudança e de impacto positivo. É Diretora de Projetos do Instituto Vivejar. Tem como principais interesses de pesquisa: Turismo na Amazônia, Turismo em Terras Indígenas na Amazônia Legal, Produção Associada ao Turismo e Gestão e Organização Interna de Comunidades Indígenas.

André Luiz Giles de Oliveira
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia / Universidade Federal de Santa Catarina, Brasil

Sou a primeira geração da minha família a cursar ensino superior público e pós-graduação. Filho de Mãe semianalfabeta e Pai sem ensino superior, cursei o ensino básico, fundamental e maior parte do ensino médio em escola estadual pública. Em 2014 me formei no curso de Licenciatura em Ciências Biológicas pela UNESP-Bauru. Em 2016 finalizei o mestrado em botânica pela UNESP de Botucatu e em 2021 concluí meu Doutorado em Ecologia pela UNICAMP, onde recebi o prêmio de melhor tese defendida pelo programa de pós-graduação em 2021. Ministrei aulas no ensino fundamental, médio e no ensino superior como professor substituto. Possuo experiência em pesquisa de campo, identificação de espécies botânicas, análises de dados de ecologia de comunidades e síntese de dados e conhecimento. Também desenvolvo trabalhos com divulgação científica, extensão e jornalismo científico. Atualmente, sou bolsista de pós-doutorado pelo Centro de Síntese em Biodiversidade e Serviços Ecossistemas CNPQ-Sinbiose e desenvolvo pesquisa no Projeto – REGENERA que possui o objetivo de identificar e mensurar a integridade ecológica das florestas secundárias na Amazônia. Possuo tenho interesse e desenvolvo pesquisas sobre os efeitos de distúrbios em comunidades vegetais e funcionamento de ecossistemas; restauração ecológica e características funcionais de plantas. Ainda, tenho interesse em áreas interdisciplinares da ecologia, como ecologia do saberes, e o conhecimento tradicional na conservação da biodiversidade. O que brilham meus olhos é a possibilidade de desenvolver pesquisas embasadas em terias ecológicas que conversem com outros saberes e que possam ser úteis e aplicadas na conservação e restauração de ecossistemas.

Angélica Faria de Resende
Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo, Brasil

Sou engenharia florestal, formada na Universidade Federal de Viçosa (2012). Passei uma década estudando a Amazônia quando, durante o mestrado (2014) e o doutorado (2019), ambos no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), estudei os impactos de eventos climáticos extremos (secas e cheias) e de distúrbios antrópicos (fogo, hidrelétrica) sobre crescimento e mortalidade de florestas de terra firme e florestas alagáveis de águas pretas. Além de análises estatísticas, também usei como ferramentas para minhas perguntas o sensoriamento remoto, análise de dados climáticos, de isótopos e a dendrocronologia. Na sequência, fiz um pós-doutorado (2021) no projeto Synergize (ligado ao centro de síntese em biodiversidade e serviços ecossistêmicos, criado pelo CNPq) onde levantamos e analisamos estudos ecológicos de diversos taxa (árvores, peixes, aves, besouros, bentos, etc) distribuídos ao longo da Amazônia brasileira, para buscar lacunas de estudos em diversidade. Hoje continuo interessada em pesquisas na Amazônia, porém estou trabalhando como pesquisadora (pós-doutorado, FAPESP) no laboratório de Silvicultura Tropical (ESALQ/USP), com o monitoramento da restauração florestal e estágios sucessionais, por parcelas de campo e sensoriamento remoto, buscando usar ciência para detectar e propor soluções para problemas práticos ligados a políticas públicas e conservação da Mata Atlântica. Principais interesses de pesquisa: Ecologia florestal, estágios sucessionais, monitoramento de florestas em restauração, Amazônia, Mata Atlântica, Cerrado, sensoriamento remoto da vegetação (principalmente lidar, radar e sensores passivos mais comuns), inteligência artificial aplicada ao sensoriamento remoto, políticas públicas, espécies arbóreas invasoras, modelagem de distribuição de espécies, classificação do uso do solo.

Angie Vanessa Caicedo Paz
University of Antioquia, Medellín, Antioquia, Colombia

Biologist from University of Cauca (2018), M.Sc. Food Science and Human Nutrition, University of Antioquia (2020) and Ph D. biotechnology. University of Antioquia (currently)., with research interests in Food, Lipids, Biotechnology, Enzymes biochemistry, Molecular biology  and Microbiota. Work experience: Researcher internship, Lipids and Chromatography Laboratory, University Chile. Santiago de Chile, Chile. 2022; Professor. University of Antioquia. Medellín, Antioquia, Colombia. 2021; Research internship. University of Antioquia. Medellín, Antioquia, Colombia. 2018 -2020. Analyst technician. University of Antioquia. Medellín, Antioquia, Colombia. 2019 -2022.Researcher internship, Biotechnology and Bioprocess Laboratory, University Estadual Paulista. Araraquara, Brazil.2019; Immunology and molecular biology laboratory, University of Cauca. Popayan, Colombia. 2017- 2018.Scholarships: Support to Projects of the Master’s Degree in Human Food Sciences. Committee for the Development of Research – CODI .2019. Support for postgraduate students “extending educational frontiers program. announcement 2021” – Sapiensia. Doctoral scholarship of Ministry of Science, technology and Innovation- Call for National Doctorate for IES Teachers – 909-2.2022. Doctoral intership support schiilarship student and academic mobility platform of the pacific Alliance. 2022

Annelise Frazão Nunes
Universidade de São Paulo, Brasil

É graduada em Licenciatura e Bacharelado em Ciências Biológicas pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (2011), mestra em Biodiversidade e Biologia Evolutiva pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2013) e doutorado em Ciências Biológicas (Botânica) pela Universidade de São Paulo (2019). Trabalhou como tutora à distância no Consórcio CEDERJ, Fundação Centro de Ciências e Educação Superior à Distância do Estado do Rio de Janeiro (CECIERJ) (2011-2013). Atuou como Professora Substituta na Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP), campus Botucatu. Atualmente está associada como pós-doutoranda no Instituto de Estudos Avançados (IEA) da Universidade de São Paulo (USP) e vice-coordenadora do Núcleo de Diversidade, Equidade e Inclusão da Sociedade Botânica do Brasil. Atua como bióloga evolutiva e botânica, interessada em biodiversidade, sistemática de plantas, biogeografia, evolução morfológica e interações planta-animal. Também tem interesse em identificar e compreender a diversidade e os viéses sociais para propor políticas relativas às minorias na ciência. Atualmente, trabalha com filogenia, métodos comparativos e biogeográficos para entender a evolução de lianas Neotropicais.

Aurora Miho Yanai Nascimento
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, Brasil

Eu sou engenheira florestal com mestrado e doutorado em Ciências de Florestas Tropicais pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA). Minha pesquisa no mestrado teve como objetivo simular diferentes cenários para avaliar o efeito da criação de uma área protegida (Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Juma) em frear o avanço do desmatamento utilizando um modelo espacialmente explícito de mudança de uso e cobertura da terra (AGROECO). No doutorado, o foco foi entender os padrões de desmatamento dos diferentes tipos de atores em uma área de fronteira agropecuária na Amazônia. A partir disto, simular a contribuição desses atores no avanço do desmatamento utilizando a modelagem dinâmica espacial. Atualmente sou pós-doutoranda do Programa de Mudanças Climáticas (Rede Clima) onde desenvolvo o projeto “Trans-Purus: modelagem do desmatamento e emissões no último grande bloco de floresta intacta na Amazônia brasileira”. Além disso, participo do projeto “Predição da Degradação Florestal como Subsídio a Ações para Evitar as Queimadas e os Incêndios Florestais” liderado pelos pesquisadores Philip Fearnside (INPA) e Liana Anderson (Centro de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais – Cemaden). Os meus principais interesses de pesquisa estão relacionados ao melhor entendimento sobre a dinâmica do desmatamento em áreas de fronteira agropecuária na Amazônia e como os projeto de infraestrutura para a Amazônia (e.g., rodovias planejadas) podem contribuir para acelerar o desmatamento e ocupações ilegais, principalmente, em terras públicas não destinadas e áreas protegidas. Também atuo nos seguintes temas: sensoriamento remoto, SIG, projetos de assentamento, exploração madeireira, padrões e trajetórias de desmatamento e categorias fundiárias na Amazônia.

Camila Amaral Pereira
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, Brasil

Sou graduada em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) e em História pela Universidade Paulista (UNIP). Mestre em Desenvolvimento Econômico pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e doutora em História Econômica pela Universidade de São Paulo (USP). Já fui docente substituta na Universidade Federal Vale do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) e da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). E atualmente trabalho como bolsista do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) nas linhas de pesquisa: economia solidária e desenvolvimento econômico sustentável. Meus interesses de pesquisas são na área da
sustentabilidade, no olhar do povo nativo, na questão histórica e social. Diálogos com o desenvolvimento econômico e a sustentabilidade local. E a temática da economia solidária em prol de uma sociedade menos desigual.

Carine Emer
Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro

Sou bióloga com amplos interesses em Ecologia, Evolução e Conservação da Biodiversidade. Minha linha de pesquisa está focada em interações animal-planta, incluindo processos ecológicos e evolutivos e como estes respondem a interferências humanas. Combino Ecologia de redes com pensamento evolutivo e história natural, Ecologia teórica e ferramentas estatísticas para entender como a biodiversidade responde aos desafios impostos pelo Antropoceno – uma época geológica dominada por atividades humanas e transformações planetárias. Também me interesso por encontrar alternativas para a reconciliação homem-natureza em uma visão mais holística de sistemas interconectados. Atualmente, sou pesquisadora associada ao Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro e colaboro com o Instituto Juruá para entendermos o funcionamento de redes socioecológicas e cadeias de bioeconomia em florestas tropicais.

Carla Janaina Rebouças Marques do Rosário
Universidade Federal do Maranhão, Brasil

Pesquisadora Brasileira Graduada em Medicina Veterinária pela Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), Mestra em Ciência Animal pela UEMA, Doutora em Biodiversidade e Biotecnologia pela Rede de Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia Legal (BIONORTE/UEMA). Atualmente estou em estágio pós-doutoral em Química dos Produtos Naturais na linha de pesquisa ‘Prospecção química e biofarmacológica com potencial inovador de espécies da flora brasileira’ na Universidade Federal do Maranhão (UFMA), sob supervisão da profa. Dra. Claudia Quintino da Rocha. Tenho interesse em pesquisa dentro dos seguintes temas: bioprospecção de produtos oriundos de espécies da flora brasileira com potencial para tratamentos veterinários contra parasitoses que acometem os animais domésticos. Investigação de moléculas bioativas com potencial antimicrobiano, anticâncer, anti-inflamatório e antioxidante.

Carolina de Albuquerque
Universidade Federal de Rondônia, Brasil

Doutora em Ciências pelo Programa de Pós-Graduação Interunidades em Ecologia Aplicada (Escola Superior de Agricultura ‘Luiz de Queiroz’ – ESALQ; Centro de Energia Nuclear na Agricultura – CENA / Universidade de São Paulo – USP) e em Direito Político e Econômico pelo Programa de Pós-Graduação em Direito Político e Econômico (Universidade Presbiteriana Mackenzie – UPM). É Mestre em Direito pelo Programa de Pós-Graduação em Direito (Universidade Metodista de Piracicaba – Unimep). Possui especialização em Direito Constitucional pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUCCamp) e é Bacharel em Direito pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC). É líder do Grupo de Pesquisa DIFUSA – Direitos Fundamentais e Sociedade na Amazônia Brasileira (UNIR) e integra o CEDA – Centro de Estudos em Democracia Ambiental (UFSCar) e os Grupos de Pesquisa: Direito e Desenvolvimento Sustentável (Mackenzie) e TRIBHER – Tributação e Hermenêutica (UNIR). Lidera o projeto de extensão: Direitos das Comunidades Indígenas e interculturalidade junto ao DSEI Vilhena (Saúde Indígena) (UNIR) e participa do projeto de extensão: Construção de uma metodologia participativa para políticas ambientais (UFSCar). Há mais de dez anos desenvolve pesquisas interdisciplinares sobre a Amazônia Legal e tem interesse em Desmatamento; Políticas públicas ambientais; Democracia ambiental nos eixos Justiça, Participação (principalmente de grupos vulneráveis como assentados, indígenas etc.) e Informação (mídia, transparência estatal e educação ambiental); atuação do Ministério Público e do Poder Judiciário no que se refere à questão ambiental (principalmente litigância estratégica) e Resolução de Conflitos Comunitários Ambientais.

Cláudio Roberto Anholetto Junior
Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, Brasil

Biólogo pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP), mestre em Recursos Florestais e doutor em Ecologia Aplicada, ambos pela Universidade de São Paulo (CENA/ESALQ-USP). Desenvolve pesquisas nos temas de dendrocronologia; ecofisiologia florestal; e dinâmica, manejo e restauração de florestas nativas; com ênfase em trabalhos que estudam o impacto das mudanças climáticas sobre florestas nativas da América do Sul; e a conservação de habitats em Áreas Protegidas através do trabalho com comunidades tradicionais, com o desenvolvimento de atividades sustentáveis e geração de renda. Foi Gerente de Pesquisa e Desenvolvimento do Instituto Mamirauá, em Tefé-AM, coordenando seu Programa de Manejo Florestal Comunitário (2014-2022), e desenvolvendo atividades no manejo sustentado e de impacto reduzido em florestas nativas tropicais. Hoje integra seu quadro como pesquisador associado. Atualmente, é colaborador da Treevia Forest Technologies, atuando como Especialista em Florestas Nativas e gerenciando projetos de Pagamento por Serviços Ambientais, especialmente para a conservação de florestas via o mercado de créditos de carbono.

Denis Nogueira
Instituto Federal do Mato Grosso, Brasil

Licenciado em ciências biológicas (Universidade do Estado de Mato Grosso – UNEMAT, 2005-08),  mestre em Ecologia e Conservação (UNEMAT 2009-11), período em que estudei os efeitos de atividades agropecuárias sobre a vegetação ripária do Cerrado, seus efeitos na qualidade da água e nas comunidades de insetos aquáticos de riachos. Doutor em Ecologia e Evolução (Universidade Federal de Goiás – UFG, 2011-15), onde estudei os efeitos do corte seletivo de madeira sobre a estrutura da vegetação ripária da Floresta Amazônica no sudeste do Pará, seus efeitos sobre as características ambientais de igarapés e na diversidade de insetos aquáticos. Colaborei em estudos dos padrões da diversidade e composição taxonômica em larga escala de insetos aquáticos na Amazônia, biodiversidade de lagoas, insetos aquáticos de riachos, e abelhas em paisagens de agroecossistemas do Cerrado. Fiz estágio de Pós-Doutorado Júnior – CNPq estudando a ecologia de florestas da transição Amazônia-Cerrado em Mato Grosso (Universidade de Leeds / UNEMAT, 2015-17), resultando em várias publicações sobre os efeitos de queimadas em ecossistemas florestais e savânicos, e os efeitos da interação entre queimadas e pecuária extensiva sobre a diversidade de gramíneas nativas do Parque Estadual do Araguaia. Fui professor no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso – IFMT, Campus Alta Floresta (2017-18), onde me efetivei na educação técnica profissionalizante.  Participei de visitas técnicas em áreas de desenvolvimento rural sustentável na região, em assentamentos de agricultura familiar, e em parques ecológicos de manejo sustentável.  Atualmente estou lotado no IFMT, Campus  de Primavera do Leste (2018-atual), e sou membro do corpo docente do PPG Ecologia e Conservação da UNEMAT, Campus Nova Xavantina (2021-atual), onde oriento e ministro disciplinas (Introdução ao R, Estatística Multivariada, Pesquisa e Desenho Experimental em Ecologia). Tenho experiência em pesquisas em ecossistemas aquáticos e terrestres no Cerrado e Amazônia, serviços ecológicos e biodiversidade em agroecossistemas.

Diletta Accardo
University of Birmingham, UK

Diletta Accardo está terminando su doctorado en geografía y ciencias ambientales en la Universidad de Birmingham (Reino Unido). Su proyecto se enfoca en el estudio de las prácticas fronterizas en las instituciones penitenciarias bolivianas, así como en la comprensión de la distribución diferencial, a nivel territorial, de los procesos de justicia en diferentes regiones geopolíticas del país. El objetivo de su doctorado es promover la implementación efectiva de una justicia plural e intercultural. El interés de Diletta por estudiar Bolivia se remonta a 2009. Durante su maestría en antropología y etnología, Diletta realizó un trabajo de campo (2013/14) en tres cárceles de la ciudad de Cochabamba. Después de su maestría, Diletta realizó tres años adicionales (2018/19/20) de investigación independiente en varias cárceles de Bolivia, incluso en pequeñas cárceles de zonas rurales del país.

Emiliano Cabrera Rocha
Department of Geography, University of Cambridge, UK

Amazônida boliviano-mexicano LGBTQIA+. Doutorando em Geografia na Universidade de Cambridge estudando as dimensões de inclusão e protagonismo no nexo ciência-bioeconomia. Formação interdisciplinar em Design Industrial (Tec de Monterrey) e Estudos Latinoamericanos (University of Cambridge). Bolsista da Gates Cambridge Scholarships. Na minha pesquisa de doutorado, estou estudando a construção da “bioeconomia da floresta em pé e socialmente inclusiva” na Amazônia brasileira. Examino as diferentes maneiras em que diversos atores–entre eles cientistas, ativistas, economistas, empreendedores, produtores, empresários, políticos e agentes da cooperação internacional–interpretam e mobilizam a ideia de bioeconomia para avançar diversos projetos concretos de produção de conhecimento, políticas publicas e mercados. Mais especificamente, tenho interesse em entender duas dimensões da bioeconomia da floresta: (1) a inter-relação entre ciência e pensamento (bio)econômico e (2) os significados e as implicações do projeto de construir uma bioeconomia inclusiva e protagonizada por amazônidas.  Os temas e literaturas com que estou engajando na minha tese (ainda na fase inicial) incluem novas perspectivas sobre Teoria da Dependência, Ecomodernismo, Economização da Vida, Economias Diversas, Estudos do Desenvolvimento, Sociologia e História da Ciência e Tecnologia, Decolonialidade e Nacionalismo Poscolonial.

Érika Ferreira Rodrigues
Instituto de Geociências, Universidade de São Paulo, Brasil

Doutora em Ciência (2021), na área de Geologia, Linha de pesquisa Geologia Marinha e Costeira na Universidade Federal do Pará (PPGG/UFPA) e na Louisiana State University (Department of Oceanography and Coastal Sciences). Mestre em Geologia e Geoquímica – PPGG/UFPA – Brasil (2016). Engenheira agrônoma pela Universidade Federal Rural da Amazônia (2003). Especialista em Gestão Hídrica e Ambiental – Universidade Federal do Pará (2014).Tem experiência na área de Paleontologia e Geologia Marinha, com ênfase em dinâmica e mudanças ambientais, atuando principalmente nos seguintes temas: Mudanças Climáticas, Dinâmica Costeira, Palinologia, Diatomáceas, Isótopos Estáveis (C e N), Sedimentologia, Biogeoquímica e Paleoambientes amazônicos. Atualmente Pós Doc no Departamento de Geologia Sedimentar e Ambiental IGc/USP.

Fábio M. Alkmin
Universidade de São Paulo, Brasil

Sou geógrafo e mestre pela Universidade de São Paulo (FFLCH/USP), além de doutorando pelo Programa de Pós-graduação em Geografia Humana, na mesma instituição. Atualmente sou bolsista Fapesp nos seguintes projetos: “Autonomias indígenas na Amazônia Brasileira: um panorama socioterritorial” (18/22226-4) e “Indigenous territories in the context of the global climate crisis: carbon geopolitics, ecosystem services, and indigenous autonomies in the Brazilian Amazon” (21/06827-0). Pesquiso as autonomias indígenas na América Latina a partir da perspectiva socioterritorial, investigando em meu doutorado como esses processos vêm se desenvolvendo particularmente na Amazônia brasileira. Trabalhando nessa linha de pesquisa realizei estágios no Reino Unido (2022, Queen Mary University of London/QMUL), México (2021 e 2013, CIALC/Universidad Nacional Autónoma de México) e Argentina (2010, Universidad Nacional de La Plata), somado a trabalhos de campo em territórios indígenas no Brasil, Chile, Argentina, Colômbia, México e Guatemala. Sou autor do livro ‘Por uma Geografia da Autonomia: a experiência de autonomia territorial zapatista em Chiapas, México’ (Ed. Humanitas/Fapesp, 2017), coorganizo o Boletim da CLACSO ‘Autonomías Hoy: pueblos indígenas en América Latina’ e faço parte dos grupos de trabalho ‘Pueblos indígenas, autonomías y derechos colectivos’ (CLACSO) e ‘Latin American Geographies-UK’ (LAG-UK). Possuo habilidades em geoprocessamento/Sistema de Informações Geográficas (SIG) e também no audiovisual, inclusive com trabalhos profissionais no campo documental (Sendero Filmes). Minha área de interesse atual é a Amazônia brasileira, sobretudo em temáticas relacionadas às autonomias indígenas, justiça climática, mercados de carbono, ecologia política e conflitos territoriais envolvendo povos indígenas. Atualmente curso o primeiro ano do MBA em Gestão de Projetos, na Universidade de São Paulo.

Fátima Arcanjo
Universidade Estadual de Londrina, Brasil

filiada ao Laboratório de Biodiversidade e Restauração de Ecossistemas (LABRE) no Departamento de Biologia Animal e Vegetal (BAV) da Universidade Estadual de Londrina – UEL. Londrina, Paraná. Natural de Curitiba e atualmente mora em Londrina. Licenciada (2009-2013) e bacharel (2013-2014) em Ciências Biológicas entre ambos cursados na UEL. Mestre (2015-2017) e Doutora (2018-2021) em Ciências Biológicas com Área de Concentração: Biodiversidade e Conservação em Habitats Fragmentados ambos pela UEL. Foi docente do ensino médio ministrando a disciplina de biologia, entre 2014-2015 e entre 2021-2022. Atualmente faz estágio Pós-doutoral no Laboratório de Biodiversidade e Restauração de Ecossistemas e é bolsista de Pós-doutorado Júnior do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) desenvolvendo pesquisas na restauração ecológica, conservação e monitoramento de fragmentos florestais e reflorestamentos com espécies nativas na Mata Atlântica da região norte do Paraná. Desde 2015 faz parte dos pesquisadores que integram a Pesquisa Ecológica de Longa Duração da Mata Atlântica do Estado do Paraná- PELD-MANP, financiado principalmente pelo CNPq. Os principais interesses de pesquisa estão relacionados aos estoques de carbono acima e abaixo do solo, aos efeitos da fragmentação florestal nas emissões de carbono pelas florestas tropicais e na conservação e papel das árvores grandes e antigas nesses ecossistemas, principalmente diante das mudanças climáticas. Também tem interesse e atua em pesquisas relacionadas ao papel das florestas em processo de regeneração no sequestro de carbono em longo prazo.

Fernando Elias da Silva
Universidade Federal do Pará, Brasil

Formado em Licenciatura Plena em Ciências Biológicas pela Universidade do  Estado de Mato Grosso (UNEMAT, 2013), com Mestrado em Ecologia e  Conservação (UNEMAT, 2016), Doutorado em Ecologia (UFPA/Embrapa  Amazônia Oriental, 2020) com período sanduíche na Lancaster University e Pós doutorado pela Rede Synergize (Embrapa Amazônia Oriental, 2020-2021).  Atualmente é Pós-doutorando em Ecologia pela Universidade Federal do Pará,  com projeto financiado pelo Programa de Atração a Jovens Talentos da  FAPESPA (2021). Possui experiência com Ecologia, Conservação e Manejo de  Ecossistemas Terrestres na Amazônia e no Cerrado. Desde 2020 atua como  Professor colaborador dos Programas de Pós-Graduação em Ecologia da UFPA  (PPGECO) e Ecologia e Conservação da UNEMAT (PPGEC), ministrando as  disciplinas de Estatística Multivariada (UNEMAT) e Manejo e Desenvolvimento  Sustentável de Ecossistêmicos Amazônicos (UFPA). No Instituto Federal de  Mato Grosso-Campus Confresa atuou como Professor substituto ministrando as  disciplinas de vertebrados, histologia, botânica, fisiologia vegetal e biologia geral  nos cursos de Licenciatura em Biologia, Física e Química; e biologia no curso  técnico em agropecuária. Atua como pesquisador em projetos de pesquisas de  longa-duração nas redes Rainfor (Rede Amazônica de Inventários Florestais,  www.rainfor.org), RAS (www.rasnetwork.org) e PELD (CNPq; sítios TRAN e  RAS). Possui ampla experiência com inventários da vegetação lenhosa e de  criptógamas nos biomas Cerrado e Amazônia, com diferentes metodologias de  amostragem. Ministra cursos de coleta e gestão de dados de inventários  florísticos (pré-campo, pós-campo e controle de qualidade), atuando como editor  avançado do repositório de dados da rede RAINFOR — ForestPlots.net (forestplots.net). Tem interesse em pesquisas ligadas à avaliação de impactos  antrópicos (e.g. fogo, corte seletivo de madeira, corte total) e naturais (e.g.  eventos de seca extremas e mudanças climáticas) sobre a dinâmica dos  estoques de carbono e na biodiversidade (e.g. atributos funcionais, florística e  estrutura) de ecossistemas amazônicos e do Cerrado.

Flora Magdaline Benitez Romero
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, Brasil

Possui doutorado em Ciência Florestal (2018) pela Universidade Federal de Viçosa (UFV). Realizou o Doutorado Sanduíche no Laboratório de Biometria – Staudhammer Biometrics (2017), na University of Alabama (EUA), pesquisando Modelos estatísticos para estimar o estoque de carbono em florestas tropicais e Amazônia, utilizando linguagem de programação R e SAS. Com mestrado em Desenvolvimento Regional (2015) pela Universidade Federal do Acre e graduação em Engenharia Agroflorestal (2007) pela Universidad Amazónica de Pando e Engenharia Florestal (2022) pela Universidade Federal de Viçosa. Atualmente é Professor da disciplina em Mudanças Climáticas na Universidad Amazónica de Pando (UAP) na Bolívia, Coordenador Pesquisas Aplicadas na UAP, também é Professor Colaborador do Departamento de Ciências Florestais (UFAM) e realiza estágio pós-doutoral em conjunto no Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (INPA) e no Departamento de Economia Rural (UFV) do Programa de Pós-graduação em Extensão Rural, sob a supervisão do professor Dr. Philip Martin Fearnside. Possui experiência em duas áreas: a) Recursos Florestais e Engenharia Florestal, com ênfase em manejo florestal, modelagem de florestas tropicais, dinâmica florestal, biometria florestal, inventário florestal, conservação e biodiversidade de recursos florestais, silvicultura tropical, biomassa e carbono florestal e políticas relacionadas às mudanças climáticas e b) Desenvolvimento regional e Agronomia, com ênfase em extensão rural, sociologia de desenvolvimento, sistemas agroflorestais, ordenamento territorial, avaliação de impacto ambiental e gestão ambiental.

Gabriel Costa Borba
Virginia Polytechnic Institute and State University, USA

Sou doutorando do curso de Fish and Wildlife Conservation da Universidade da Virginia Tech, EUA. Investigo os impactos das alterações hidrológicas sobre a conservação de rios, peixes e a pesca de planícies de inundação na calha do Rio Amazonas. Meu principal objetivo é destacar a necessidade de quantificar tais impactos a fim de desenvolver estratégias de adaptação e mitigação, incorporando aspectos sociais, políticos e econômicos. Sou bacharel em Biologia pela Universidade Federal do Rio Grande (FURG), onde trabalhei com guilda trófica de peixes de água doce. Eu tenho mestrado em Ecologia pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), com foco na dinâmica de assembleias de peixes de riachos amazônicos sob o efeito de mudanças climáticas ao longo de duas décadas. Entre o término do mestrado e o início do doutorado, trabalhei no INPA como pesquisador técnico responsável pela logística e monitoramento da recuperação de riachos urbanos poluídos. Tenho experiência com projetos na temática de mudanças climáticas no bioma Amazônico, onde atuo em projetos de pesquisa ecológica de longa duração (PELD). Como no PELD IAFA, com o monitoramento de diferentes grupos taxonômicos da floresta de terra-firme sobre o efeito de mudanças climáticas em escala local na Amazônia central. E no PELD DIVA, que tem como foco sistemas socioecológicos, investigando os efeitos das diferentes esferas de governança e do manejo da pesca em planícies de inundação nos rios Solimões e Purus. Além do meu interesse acadêmico na temática, eu foco minha linha de pesquisa também incluindo o impacto social. Como no projeto CLIMAS, investigando a percepção de povos indígenas sobre mudanças ambientais locais e capacitando mulheres indígenas para o enfrentamento da crise climática na região do Alto Solimões.

Haru Angelina Garcia Meza
Instituto Nacional de Inovacción Agraria, Peru

Soy natural de Lima, Perú y tengo 31 años, ingeniera forestal de profesión de la Universidad Nacional Agraria La Molina, con estudios en la escuela de postgrado en la misma universidad relacionada a la Innovación agraria para el desarrollo rural, lo cual me permitió tener mayor alcance de la realidad de los agricultores de la mediana y pequeña agricultura, siendo ésta la principal actividad que abastece de alimentos a todo el pais. Considero de suma importancia orientar temas de investigación teniendo como eje principal al agricultor, ya que que las personas que laboran en el campo son pieza clave y fundamental del desarrollo de la seguridad alimetaria. Por otro lado, he recibido capacitaciones en paises como Costa Rica (CATIE) y Colombia. En los primeros 5 años de experiencia laboral, me dediqué a la investigación forestal en proyectos financiados por el Programa Nacional de Innovación Agraria, relacionada específicamente en tecnología de la madera, con equipos novedosos no invasivos que determinan propiedades de la madera, en plantaciones de regiones de la Amazonía del Perú, teniendo como objetivo principal la promoción de las plantaciones forestales comerciales. Posterior a ello, he laborado en el Área Forestal del Instituto Nacional de Innovación Agraria (INIA), enfocándome en plantaciones forestales de las comunidades andinas del Perú. Y actualmente vengo desarrollando la coordinación de proyectos orientados a servicios ambientales y ecosistemicos, enfocados en promover y mejorar el medio ambiente, a través del diseño arquitectónico, paisajismo y zonas verdes, reforestaciones, gestión hídrica y ambiental.

Heloisa Corrêa Pereira
Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, Brasil

Nasci na Amazônia, no município de Santarém no Oeste Paraense, tenho formação na área de ciências sociais aplicadas, incluindo Doutorado em Demografia pela Universidade Estadual de Campinas, Mestrado em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia pela Universidade Federal do Amazonas, graduação em Turismo pelo Instituto Esperança de Ensino Superior (IESPES). Há mais de dez anos venho pesquisando a dinâmica populacional em Áreas Protegidas na Amazônia, e a dinâmica ambiental e demográfica das populações tradicionais ribeirinhas. Meus interesses de pesquisa abrangem os temas: mobilidade e distribuição espacial da população na Amazônia, Sociodemografia das populações tradicionais, populações em unidades de conservação, dinâmica populacional na várzea amazônica.

Heloisa de Camargo Tozato
Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo, Brasil

É  bióloga e trabalha com gestão pública ambiental. Ela integra o Grupo de Pesquisa Políticas Públicas, Territorialidade e Sociedade do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (IEA-USP, São Paulo, Brasil), onde realiza seu Pós-Doc com cartografia temática para apoio na tomada de decisão em Reservas da Biosfera. É Ph.D. em Geografia pela Université de Rennes 2 (Rennes, França) e Doutora em Ciências Ambientais pela Universidade de São Paulo (PROCAM-USP, São Paulo, Brasil). Foi Pós-Doc em gestão da biodiversidade no Joint Research Centre da Comissão Europeia (JRC-CE, Ispra, Itália), tendo trabalhado como consultora para o Sistema ONU no Brasil. Atualmente é docente do curso de Ciência Ambiental da Universidade Federal Fluminense (Niterói – RJ, Brasil).

Hernani Fernandes Magalhães de Oliveira
Universidade de Brasília, Brasil

Nasceu e cresceu em Belém (Amazônia Oriental), onde viveu até os 14 anos e desenvolveu  uma intensa relação de paixão e curiosidade pela Floresta Amazônica. No momento atual,  trabalha como pós-doutorando na Universidade de Brasília avaliando o impacto das mudanças  climáticas na biodiversidade brasileira. Atua também como editor associado do periódico  Evolutionary Journal of the Lynnean Society. Já trabalhou anteriormente avaliando o impacto do  fogo em plantas de importância socioeconômica para populações indígenas na aldeia Akufuri do Parque Nacional do Xingu – Amazônia Oriental. Além disso, já trabalhou em projetos com  diversos temas, entre eles: o impacto do desmatamento na conservação de espécies animais,  variações altitudinais e sazonais da biodiversidade tropical; e dispersão de sementes por espécies  animais.

Igor Cavallini Johansen
Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais da Universidade Estadual de Campinas, Brasil

Realiza atualmente pós-doutorado com bolsa FAPESP no Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais, na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), São Paulo, Brasil. É bacharel em Sociologia e Ciência Política, com Mestrado e Doutorado em Demografia. Concluiu pós-doutorado na Universidade de São Paulo (USP), São Paulo, Brasil. Trabalha com o tema das hidrelétricas na Amazônia brasileira, focalizando Santo Antônio, Jirau e Belo Monte. Seus principais interesses de pesquisa estão relacionados às inter-relações entre as dinâmicas populacional e ambiental, com enfoque sobre a saúde da população em vários dos seus trabalhos. Tem afinidade com metodologias quantitativas e qualitativas, inclusive planejamento e realização de surveys. Utiliza frequentemente ferramentas de geoprocessamento e análise espacial em suas investigações. Tem apreço particular por pesquisas transdisciplinares e conta com inúmeras experiências de trabalho de campo na Amazônia.

Isabela Maria Souza Silva
Centro de Energia Nuclear na Agricultura da Universidade de São Paulo, Brasil

Doutoranda em Ciências no Laboratório de Ecologia isotópica. Tema da tese: “Rastreabilidade de madeiras da região Amazônica por meio dos isótopos estáveis de carbono e nitrogênio”. Mestra em Ciências de Florestas Tropicais pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) e Engenheira florestal pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA). Durante a graduação participou, como bolsista do programa Ciências sem fronteiras, do intercâmbio na École Nationale Supérieure Agronomique de Toulouse (França). Foi Agente Local de Inovação pelo SEBRAE/AM e professora substituta na área de Meio Ambiente no Instituto Federal do Amazonas (IFAM). Principais interesses de pesquisa: isótopos estáveis, madeiras amazônicas, manejo florestal sustentável de florestas tropicais e banco de sementes de florestas secundárias. 

Januária Pereira Mello
Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais da Universidade Estadual de Campinas, Brasil

Carioca, criada em Niterói, foi para UNICAMP com 18 anos e graduou-se em Ciências Sociais – Especialidade Antropologia, em 2000. Durante mais de uma década, em que morou em Campinas, teve a oportunidade de participar em projetos de pesquisas da universidade com diferentes temas e se apaixonou pela Amazônia: seringueiros e extrativistas no Acre;  formação de professores indígenas e diversas ações de implementação da educação escolar indígena, especialmente Mato Grosso e sul do Pará (cursos de formação, apoio na elaboração de material didático bilíngue, assessoria pedagógica, etc); pesquisa de arquivo sobre a história da Antropologia brasileira. Em 2009 tornou-se servidora temporária da FUNAI, em Brasília, e trabalhou na coordenação de regularização fundiária das Terras Indígenas, acompanhando especialmente processos administrativos de povos indígenas do Acre e Mato Grosso. Desde 2013 é servidora estatutária do INCRA e vem atuando na implementação dos direitos territoriais das comunidades quilombolas do país e, mais diretamente, das comunidades quilombolas do Estado do Rio de Janeiro, onde está lotada (atualmente licenciada). Apenas em 2016 voltou para academia e defendeu em 2019 seu Mestrado em Ciências pela UFRRJ (Programa de Pós Graduação em Prática em Desenvolvimento Sustentável) ao analisar os Termos de Compromisso de sobreposição territorial firmados entre Unidades de Conservação e comunidades tradicionais no Estado do Rio de Janeiro. Em 2020, compôs a recente equipe responsável pelo acompanhamento dos processos de licenciamento ambiental que afetem comunidades quilombolas em todo o país. No mesmo ano deu início à sua pesquisa de doutorado sobre as desconhecidas categorias fundiárias denominadas Reservas Garimpeiras na Amazônia. Participa de um coletivo de profissionais de Antropologia do país chamado Aproa e atuando no Comitê de Inserção Profissional da Associação Brasileira de Antropologia (ABA) nas discussões referentes ao fazer antropológico, ética, atuação e regulamentação da Antropologia no Brasil.

João Vitor Campos-Silva
Instituto Juruá e Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, Brasil

Sou um biólogo com amplo interesse na conservação de sistemas socioecológicos tropicais. Sou natural de uma cidade pequena do Estado de São Paulo, chamada Piedade. Estudei biologia em Londrina e cheguei na Amazônia em 2008 para estudar a conservação da biodiversidade encantadora desse lugar. Porém, logo compreendi que um futuro sustentável para a Amazônia só será possível se os moradores das florestas viverem com dignidade. Então mudei os rumos da minha carreira, partindo para a dimensão humana da conservação. Fiz o doutorado com arranjos comunitários de conservação e hoje a maior parte de meu trabalho é tentando alinhar a proteção da biodiversidade com as aspirações sociais das comunidades indígenas e não indígenas. Em 2018 fundei, junto com amigos, o Instituto Juruá, organização que estou como presidente. Minhas linhas de pesquisa incluem conservação de base comunitária, caça, pesca, áreas protegidas, modelos de governança, mudanças climáticas, conhecimento tradicional, povos indígenas e ecologia de vertebrados. 

José Cândido Lopes Ferreira
Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá e Universidade Estadual de Campinas, Brasil

Fiz curso de graduação em filosofia e mestrado em antropologia na Universidade Federal de Minas Gerais, quando pesquisei sobre regimes de propriedade e acesso a recursos naturais em uma comunidade quilombola no oeste do Pará. Sou estudante de doutorado em antropologia social na Universidade Estadual de Campinas. Minha tese trata das transformações técnicas na pesca ribeirinha suscitadas pela criação de sistemas de manejo participativo de pirarucu, na RDS Mamirauá, estado do Amazonas. Atualmente sou pesquisador no Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, em Tefé, Amazonas, onde estou trabalhando no projeto Resiliência energética: explorando as culturas, políticas e práticas de acesso à energia na Amazônia (Universidade de Bristol/UFPA/IDSM), sobre acesso e uso de energia elétrica em comunidades rurais amazônicas. Entre os temas de pesquisa que me interessam estão o estudo de experiências de gestão compartilhada no âmbito da conservação e o estudo das interações entre conhecimentos tradicionais e científicos no manejo de recursos naturais. Interesso-me pela ecologia histórica das paisagens de várzea na Amazônia, para entender as alterações feitas pelas atividades de pesca e de conservação. Ultimamente tenho me interessado pelo estudo da infraestrutura de produção pesqueira na região, principalmente aquela voltada para a cadeia de valor do pirarucu de manejo. As transformações técnicas dos modos de produção de comunidades tradicionais e as variações de escala permeiam minhas análises sobre esses tópicos.

José Moisés de Oliveira Silva
Universidade Federal do Pará, Brasil

Graduado em Ciências Sociais pelo Instituto de Ciências Sociais da Universidade Federal de Alagoas (ICS/UFAL), Mestre em Antropologia Social pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social (PPGAS/UFAL) e Doutorando em Antropologia pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia da Universidade Federal do Pará (PPGA/UFPA). Integrante do Grupo de Estudos Interdisciplinares sobre Biodiversidade, Sociedade e Educação na Amazônia (BioSE) do Instituto Amazônico de Agriculturas Familiares (INEAF/UFPA). Atua no Sistema de Organização Modular de Ensino (SOME) como professor de Sociologia pela Secretaria de Estado de Educação do Pará (SEDUC/PA). Membro da Associação Brasileira de Antropologia (ABA). Possui experiência como pesquisador junto a povos e comunidades indígenas, quilombolas e agricultores familiares, no Norte e Nordeste brasileiro, desenvolvendo pesquisas, fundamentadas em natureza e cultura, ecologia humana, etnologia indígena, cosmologia e cultura material. Também desenvolve assessorias e consultorias para órgãos do governo e organizações do terceiro setor. Tendo como principais interesses de pesquisa a relação dessas populações com o ambiente, por meio do desenvolvimento tecnológico e suas etnociências para a convivência com seus respectivos biomas.

Juan Carlos Amilibia Gómez
Provita NGO, Venezuela

My name is Juan Carlos Amilibia Gómez and I am Venezuelan. I am a biologist from the Universidad Central de Venezuela with mention on ecology and a final year Master’s student in Ecology from the same university. My research interests have always been associated on biodiversity, ecology, conservation and wildlife management. In last years I have been focused on the work of geographic information systems (GIS), spatial analysis and protected areas. I am currently affiliated in a Venezuelan environmental NGO called Provita, where I work as a project analyst, mainly evaluating pressures and threats in the Venezuelan Amazon (particularly deforestation and illegal mining), as well as map land use and land cover change in this region through GIS and remote sensing. Most of this work has been carried out within the framework of Provita’s participation in the Amazonian Network of Georeferenced Socio-Environmental Information (RAISG) and the MapBiomas Amazonia initiative. Furthermore, I am also an adventure and nature tourism guide at Cilmbing Venezuela, a tourism company that offers trips to amazing destinations in Venezuela involving adventure sports, culture and nature.

Juliana de Oliveira Vicentini
Universidade de São Paulo, Brasil

Está no segundo pós-doutorado na Universidade de São Paulo (USP). Doutora em Ciências pelo Programa de Pós-Graduação Interunidades em Ecologia Aplicada (Escola Superior de Agricultura ‘Luiz de Queiroz’ – ESALQ; Centro de Energia Nuclear na Agricultura – CENA / Universidade de São Paulo – USP). É Mestra em Ciências (Ecologia Aplicada) também pela Universidade de São Paulo. Possui MBA em Gestão de Projetos pela USP. Graduada em Geografia, pelo Instituto Superior de Ciências Aplicadas. Orientadora no PECEGE/USP. Há mais de dez anos desenvolve pesquisas interdisciplinares com ênfase em geografias da comunicação, mídia e ambiente, comunicação ambiental e análise crítica de discursos midiáticos e políticos sobre a Amazônia. Também tem interesse em educação para a mídia, metodologias participativas, tecnologias sociais, empoderamento de comunidades tradicionais para o desenvolvimento sustentável e políticas públicas ambientais. Autora do livro “O discurso ambiental da TV: a Amazônia do Globo Repórter”. Integrante da equipe USP-Sustentabilidade (USPSusten), vinculada a Superintendência de Gestão Ambiental da USP, e do Centro de Estudos em Democracia Ambiental da UFSCar. Participa dos grupos de pesquisa “Preserv-Ação: Comunicação, Ciência e Meio Ambiente” da UFPA/UFRN e “Direitos Fundamentais e Sociedade na Amazônia Brasileira” da UNIR.

Julio Braga Moreira
Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, Portugal

Nascido em Belém do Pará, se graduou em Direito pela Universidade da Amazônia – UNMA, em 2002. Foi vereador no município de Benevides – Estado do Pará, na Região Metropolitana de Belém, entre 2001 e 2004. Foi assessor jurídico da Associação dos Municípios do Araguaia e Tocantins – AMAT, no Estado do Pará, entre 2005 e 2010. Posteriormente, foi procurador nos municípios de Benevides e São Miguel do Guamá, ambos no Estado do Pará. Em 2016, houve uma grande mudança na sua carreira profissional, após a decisão de ingressar na vida acadêmica. Em janeiro de 2019, tornou-se Mestre em Direito do Urbanismo, do Ordenamento e do Ambiente pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, tendo realizado um estágio de pesquisa, por 6 meses, em 2018, na University College Dublin – UCD, na Irlanda. Em outubro do mesmo ano, ingressou no Doutorado em Direito Público, também na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, onde desenvolve pesquisa na área do direito ambiental, do direito internacional público,  água, biodiversidade, florestas, resíduos, transição ecológica e mudanças climáticas. Entre março/2021 e março/2022, foi bolsista do Instituto Jurídico da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra e, atualmente, é bolsista no Instituto Jurídico Portucalense – Polo do Instituto Politécnico de Leiria, desde abril deste ano. Entre setembro e outubro deste ano, realizou estágio de pesquisa na Aix-Marseille Université, na França, com bolsa ofertada pelo governo francês. 

Kamila Tomoko Yuyama
Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Brasil

Sou graduada em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM) em 2011, obtive o título de mestre em Microbiologia agrícola pela Universidade Federal de Viçosa em 2013 e o título de Doutorado pleno em Ciências da Natureza pela Technische Universität Braunschweig, Braunschweig, Alemanha em 2018. Atualmente sou pós-doutoranda na Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto-USP (FCFRP-USP)/ Universidade de Münster na Alemanha, cujo projeto está sendo financiado pela FAPESP conectado ao CIBFar, que juntamente com as parcerias da EMBRAPA da Amazônia Ocidental e do INPA, tive a experiência de coletar uma planta na Floresta amazônica, Malouetia tamaquarina, e realizar o isolamento dos seus micro-organismos endofíticos para verificar o potencial dos metabólitos secundários frente a doenças tropicais negligenciadas. Tanto os compostos isolados da planta, quanto os extratos obtidos dos endofíticos demonstraram um potencial in vitro contra os parasitas causadores de Malária, Tripanossomíase Humana Africana; Leishmaniose e Doença de Chagas respectivamente. Dessa forma, meu intuito de participar dessa escola seria obter maiores conhecimentos de como a pesquisa que estou desenvolvendo poderia auxiliar na preservação da Floresta Amazônica, principalmente nesse bioma tão rico que sofre atualmente com as queimadas e o desmatamento. Devido a Floresta Amazônia ter muitas espécies de plantas desconhecidas do ponto de vista de metabolitos secundários, muitas plantas juntamente com a sua microbiota podem ser consideradas no futuro próximo uma fonte valiosa de novos fármacos principalmente contra doenças tropicais negligenciadas. Além disso, o contato com indústrias e pesquisadores renomados e internacionais podem criar novas ideias e projetos para que os recursos da Amazônia sejam preservados e usados de forma sustentável.

Lamberto Valqui Valqui
Instituto Nacional de Inovacción Agraria, Peru

Nací en la provincia de Rodríguez de Mendoza, en el departamento de Amazonas, en la zona nororiental del Perú. Estudié Ingeniería Ambiental en la Universidad Nacional Toribio Rodríguez de Mendoza de Amazonas (Perú). Estudié una maestría en Eficiencia Energética y Sostenibilidad, Especialidad en Edificación en la Universidad Jaume I (España). Soy candidato a Doctor en Tecnologías Industriales y Materiales por la Universidad Jaume I (España). Actualmente vengo desempeñándome como investigador líder de la Subdirección de Investigación y Estudios Especiales (SDIEE) del Instituto Nacional de Innovación Agraria (INIA-Perú). También soy miembro del grupo de investigación en Ingeniería de Residuos (INGRES) de la Universidad Jaume I y de la Red Iberoamericana en Gestión y Aprovechamiento de Residuos (REDISA). Además, desarrollo actividades de docencia universitaria en la Escuela de Posgrado de la Universidad Nacional Toribio Rodríguez de Mendoza de Amazonas, Perú. Mi línea de investigación es la agricultura de precisión relacionada con el desarrollo sustentable de sistemas productivos agropecuarios. Uso de sistemas de información geográfica como herramienta para procesamiento, análisis y modelamiento de imágenes obtenidas por sensores remotos y drones. Análisis de variables ambientales para manejo de cuencas hidrográficas y escenarios climáticos.

Letícia Santos de Lima
Universidad Autònoma de Barcelona, España

Letícia Santos de Lima is a Post-doctoral Research Fellow at the “Institut de Ciència i Tecnologia Ambientals” (ICTA), Universitat Autònoma de Barcelona (UAB), Spain. She is also an Assoc. Professor at the Department of Hydraulic Engineering & Water Resources at Universidade Federal de Minas Gerais (EHR-UFMG), currently on leave. Letícia holds a degree in Environmental Engineering (2009, UFOP, Brazil), a master’s degree in Environmental Systems Analysis and Modelling (2011, UFMG, Brazil), and a PhD degree in Geography (2018, Humboldt-Universität zu Berlin, Germany). With an interdisciplinary approach, she focuses her applied research on land-water systems, aiming to tackle issues related to the effects of land use & land cover change, public policies, and climate change on rivers, watersheds, and water users. For that, she combines knowledge from natural sciences (mainly Geography and Hydrology, with methodological approaches such as environmental modelling and spatial analysis) with knowledge from social sciences (mainly from Institutional Economics, using case study research methods). Her work also benefits from the perspectives provided by Science & Technology Studies, Political Ecology, and Ecological Economics. Letícia strives to bring a critical perspective to the social-ecological issues that she investigates, with a particular care for vulnerable communities. Her applied research has covered topics such as hydrological effects of deforestation (Southwestern Amazon sub-basins); impacts of disinformation on environmental policies (e.g., Brazilian Forest Code case); impacts of dams on rural populations (Water4Whom project); effectiveness of payments for watershed services; land use change & related policies (e.g., illegal logging, forest certificates). Her current research project at LASEG (ICTA-UAB) focuses on the impacts of past and future Amazon droughts on water transport and consequences for local communities.

Louise de Mello
Universidad Pablo de Olavide de Sevilha (Espanha) e Universidade Federal Fluminense (Brasil)

Louise de Mello é historiadora e antropóloga, com especialização em arqueologia e etnohistória dos povos indígenas e afrodiaspóricos na Amazônia. Atualmente é candidata a doutora em História da América Latina e Estudos Humanísticos na Universidade Pablo de Olavide de Sevilha, em cotutela com a Universidade Federal Fluminense no Rio de Janeiro. Sua pesquisa de doutorado versa sobre o processo de territorialização de comunidades negras no vale do Guaporé desde o século XVIII até os dias atuais, e em suas relações com os povos indígenas nessa região fronteiriça do sudoeste amazônico. Seu projeto se debruça, assim, sobre os campos da Arqueologia Comunitária, da História Pública e da Etnoeducação Patrimonial junto a comunidades quilombolas em luta pela regularização fundiária na região amazônica. Em diálogo com questões de relevância na atualidade, sua linha de pesquisa incide sobre a construção histórica do colorismo/racismo ambiental e do “vazio demográfico” na Amazônia, a invisibilização de populações negras na “história oficial” amazônica e a colonialidade ainda presente na criação de políticas sociais e nos discursos patrimoniais na região. Atualmente, seus principais interesses de pesquisa estão voltados para o desenvolvimento de metodologias e abordagens decoloniais que contribuam à construção de políticas socioambientais e economias solidárias sustentáveis a partir da etnoeducação e da valorização das experiências e cosmovisões dos povos originários e comunidades tradicionais na América Latina. Até 2022, Louise atuou como arqueóloga e conservadora das coleções de Arqueologia e Etnografia Indígena no Museu de Huelva (Espanha). Na última década, foi pesquisadora visitante em diversos centros de pesquisa no Brasil e no exterior, incluindo o Museu Nacional/UFRJ, a FUNDHAM, Universidade de Harvard, Universidade de Lisboa, Universidade de Cambridge, Universidade de Oriente (México), Universidade de Provence, e mais recentemente, na Huntington Library (EUA).

Lucas Ferreira Lima
Instituto de Economia, Universidade Estadual de Campinas, Brasil

Durante toda a minha formação acadêmica, participei de projetos de pesquisa relacionados ao desenvolvimento econômico e ao meio ambiente. A título de exemplo, na graduação analisei as políticas de desenvolvimento rural implementadas no triângulo mineiro (MG). Posteriormente, no mestrado, participei do CiVi.net Project, que foi financiado pela União Europeia e contou com a participação de várias instituições internacionais de pesquisa. Nele aplicamos a metodologia Análise Multicritério (Multicriteria Decision Analysis – MCDA) em uma comunidade ribeirinha residente no Parque Estadual da Ilha do Cardoso em São Paulo com o intuito de auxiliar a sua gestão de base comunitária. No doutorado, analisei a trajetória de desenvolvimento da agricultura orgânica da Dinamarca e do Brasil, com o intuito de comparar essas duas realidades tão distintas e levantar os entraves à ampliação da agricultura orgânica brasileira. Esse trabalho foi escolhido pelo Instituto de Economia da UNICAMP para representá-lo no prêmio de melhor Tese de Doutorado em Economia Rural da Sociedade Brasileira de Economia Rural (SOBER) em 2022. Atualmente, estou inserido no Projeto Temático FAPESP nº. 2021/10195-0, chamado “Contribuições do Pagamento por Serviços Ambientais sobre múltiplas dimensões na Mata Atlântica” como pesquisador de pós-doutorado, orientado pelo prof. Dr. Ademar Romeiro (IE/UNICAMP), pesquisador principal e responsável pela área de socioeconomia do projeto.

Luciana Aparecida Freitas de Sousa
Instituto Butantan, Brasil

Possuo graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Pará (UFPA), mestrado em Ciências Ambientais pelo Programa de Pós-Graduação em Recursos Naturais da Amazônia da Universidade Federal do Oeste do Pará e doutorado pelo Programa de Pós-Graduação em Toxinologia do Instituto Butantan. Fui bolsista de Pós-Doutorado da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) dentro do projeto Escalas da Biodiversidade- estudos integrados da evolução de serpentes e função do veneno com período sanduíche na Florida State University, Tallahassee, Flórida, EUA. Atuo na área de Toxinologia, com experiência no estudo da composição e variabilidade de venenos de serpentes, purificação e caracterização de metaloproteinases de venenos de serpentes (toxinas hemorrágicas), técnicas de caracterização antigênica de venenos e ensaios enzimáticos. Além disso, possuo habilidades em bioinformática na análise de dados de sequenciamento de nova geração (NGS). Já atuei como Tecnologista no Laboratório de Vigilância Genômica do Instituto Butantan que faz parte da rede de alerta das variantes do SARS-Cov2. Atualmente sou docente colaboradora do Programa de Pós-Graduação em Toxinologia do Instituto Butantan e estudo os envenenamentos ofídicos e a variabilidade dos venenos de serpentes. Meu principal interesse de pesquisa no momento é adquirir mais conhecimento sobre o intricado processo de indução do dano local pela ação de toxinas hemorrágicas após envenenamento botrópico (jararacas) e a partir disso, fundamentar a busca de terapias que auxiliem na redução e melhora dos danos locais em pacientes. Novas informações sobre como o veneno das jararacas atua nos tecidos no local da picada são fundamentais para melhorar o tratamento das pessoas picadas, visto que o dano local não é neutralizado satisfatoriamente pelo antiveneno e pode levar a desde perda tecidual/funcional e/ou do membro afetado nesses pacientes.

Luiza Santos Reis
Instituto de Geociências, Universidade de São Paulo, Brasil

Possui Bacharelado em Oceanografia pela Universidade Federal do Pará (2013), Mestrado Profissional em Uso Sustentável dos Recursos Naturais em Regiões Tropicais pelo Instituto Tecnológico Vale (2015) e Doutorado em Ciências (2020) pelo Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA / USP), com doutorado sanduíche (2018) na Universidade de Sorbonne, França. Tem atuado principalmente nas áreas de paleoecologia e paleoclimatologia, com enfoque em estudos de reconstrução paleoambiental e inferências paleoclimáticas na Amazônia, a partir do uso de ferramentas como palinologia, partículas carbonizadas, isótopos estáveis (C, N) e Carbono-14, além de isótopos estáveis de Hidrogênio e Carbono em compostos específicos (n-alcanos, ácidos graxos) preservados em sedimentos lacustres para obter informações acerca da paleoprecipitação ao longo do Quaternário Tardio. Atualmente, como pós-doutoranda no Laboratório de Micropaleontologia (IGc/USP), tem como foco de pesquisa, investigar a relação entre as populações pré-colombianas, os recursos alimentares e as condições ambientais ao longo do Holoceno Tardio, combinando análises palinológica, geoquímica e partículas de carvão em registros sedimentares provenientes de paleocanais e ambientes lacustres próximos à sítios arqueológicos no sudoeste da Amazônia. Atua também na área de reconstrução paleoambiental utilizando depósitos de guano preservados em cavernas ferríferas da Floresta Nacional de Carajás.

Manuel Cabrera Quezada
Universidad Estatal Amazónica, Ecuador

Ingeniero Forestal, Magister en Administración Ambiental por la Universidad Nacional de Loja-Ecuador. Doctorante en Ciencias Forestal por la Universidad Pinar del Rio Cuba (2019 hasta la actualidad). Docente investigador en la Universidad Estatal Amazónica Sede Sucumbíos (Amazonía norte del Ecuador) (2016- hasta la actualidad).  He trabajado en instituciones gubernamentales como: Universidad Nacional de Loja como docente investigador (2014-2016). Especialista Ambiental en el Gobierno Autónomo Descentralizado del Cantón Lago Agrio (2013-2014). Ministerio del Ambiente Agua y Transición Ecológica del Ecuador como auditor a nivel nacional de programas de aprovechamiento forestal sostenible (2011-2012), y especialista de control forestal y de vida silvestre (2010-2011). Investigador adjunto en el proyecto DFG (Convenio Fundación Alemana para la Investigación y la Universidad Nacional de Loja (2011-2007). Mis intereses de investigación están enfocados en la ecología forestal, valoración económica de bienes y servicios ecosistémicos, modelos alométricos para la estimación del potencial de carbono en bosque amazónicos, determinación de la calidad ecológica del agua en ríos de la amazonia mediante macro invertebrados bentónicos (proyecto que es financiado mediante una subvención de la Association for the Sciences of Limnology and Oceanography. ASLO).

Marcela Aparecida Campos Neves Miranda
National Institute for Space Research, Brasil

As a biologist, I was graduated with a bachelor’s degree in Biological Sciences (2008),  master’s degree (2011) and doctorate (2017) in Ecology from the Federal University of  Juiz de Fora (UFJF). I was a postdoctoral researcher in Environment and Water Resources  from the Federal University of Itajubá, MG from 2017 to 2019. As a limnologist, I worked for many years in the Aquatic Ecology lab of the UFJF where I gained experience with planning and execution of fieldwork, physical-chemical  analysis, algal culturing techniques, small-(laboratory), and large-scale (mesocosms)  experiments. I am a scientist interested in the sustainability of water resources. I have  expertise in eutrophication of aquatic environments, mitigation of cyanobacterial blooms,  biogeochemical cycles, and the role of phosphorus in the eutrophication of aquatic  environments. Currently, I am a postdoctoral researcher in Earth System Science Center at the National  Institute for Space Research (INPE), Brazil. My current work is centered around the  following question: “What is the role of phosphorus in the water, energy, and food  security in the São Francisco River basin?” I want my research to help understand how to  achieve a sustainable future under increasing demand for natural resources and climate  change.

Marcelo Ramon da Silva Nunes
Universidade Federal do Acre, Brasil

Graduado em Química pela Universidade Federal de Alagoas – UFAL. Atualmente é doutorando pela Rede de Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia Legal – BIONORTE em parceria com a Universidade Federal do Acre – UFAC, sob orientação do professor Dr Fernando Sérgio Escócio Drummond Viana Faria e co-orientação do professor Dr Anselmo Fortunato Ruiz Rodriguez. Possui experiências e tem interesse em explorar ainda mais pesquisas em Nanotecnologia: Pontos quânticos de carbonos para diagnóstico e tratamento do câncer, síntese de grafeno, produção de nanocompósitos poliméricos (nanopartículas de prata, ouro, óxido magnético e nanoargilas), produção de plásticos verdes reforçados com nanopartículas verdes, sensor natural de pH, análise da qualidade da água em igarapés e rios amazônicos a partir de materiais nanotecnológicos verdes. Tem experiência em educação: ensino superior, técnico, educação de Jovens e adultos, cursos profissionalizantes, jogos didáticos para o ensino de química e educação básica geral.

Marcos Catelli Rocha
Universidade Federal de Santa Catarina, Brasil

Possuo mais de 20 anos de experiência em projetos e ações relacionadas ao uso e conservação dos recursos naturais, agroecologia, sistemas agroflorestais (SAFs) em diferentes regiões e contextos no território nacional. Iniciei minha atividade profissional no Instituto Giramundo Mutuando, como técnico do Projeto “Gigante Guarani”, desenvolvendo experimentos agroecológicos e de recuperação ambiental junto aos agricultores familiares de Botucatu-SP. No estado do Acre, trabalhei na Secretaria Estadual de Meio Ambiente, como chefe da divisão de Práticas Sustentáveis, discutindo políticas e diretrizes para controle do desmatamento, oportunidade que elaboramos o Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento (PPCD/AC), além de atuar na promoção da conservação florestal e o fortalecimento da agroecologia. Na ONG Comissão Pró-Índio do Acre, coordenei o Programa de Gestão Territorial e Ambiental em Terras Indígenas, responsável pela elaboração, execução e gestão de projetos de apoio aos trabalhos desenvolvidos pelos Agentes Agroflorestais Indígenas (AAFIs) no uso, manejo e conservação dos recursos naturais. Como autônomo, atuei junto à Associação do Movimento dos Agentes Agroflorestais Indígenas do Acre (AMAAIAC), na elaboração e gestão de projetos para promoção da gestão ambiental em terras indígenas. No governo do Estado elaborei o Plano Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional do Acre. Regressando à academia, cursei o mestrado em Agroecossistemas na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), área de desenvolvimento rural, avaliando o uso do crédito rural entre agricultores familiares cooperados da cooperativa de crédito Cresol Valeu Europeu. No momento, sigo vinculado à UFSC, cursando o doutorado no PPGICH e na tese, pretendo trabalhar com o tema do desenvolvimento em terras indígenas avaliando o contexto de conflitos territoriais em curso e o processo de resistência das populações originárias, no campo da ecologia política.

Maria Gabriella da Silva Araújo
Centro de Energia Nuclear na Agricultura, Universidade de São Paulo, Brasil

Bacharel em Engenharia Ambiental e de Energias Renováveis pela Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) em 2017. Obtenção do título de mestre em Ciências com área de concentração em Ecologia Aplicada em 2020, pela Universidade de São Paulo. Atualmente com o doutorado em desenvolvimento também em Ciências pela Universidade de São Paulo.  Meus interesses de pesquisas são voltados a temáticas relacionadas principalmente à região Amazônica com ênfase, mas não exclusivamente, a estudo da biogeoquímica de ambientes aquáticos. Desde a graduação já participei de alguns projetos envolvendo esses ecossistemas na Amazônia, como os rios Tocantins, Pará e Amazonas. Já colaborei em projetos de extensão em comunidades ribeirinhas na região insular de Belém, os quais proporcionaram água potável e saneamento à moradores dessa região. A inter e multidisciplinaridade desses projetos me alertaram para a necessidade do entendimento das relação que as questões ambientais exigem.

Marina Ghirotto Santos
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, Brasil

Doutoranda em Antropologia Social pela Universidade de São  Paulo (USP) e mestre (2015) em Ciências Sociais pela  Pontifícia Universidade de São Paulo (PUC-SP). Desenvolve  pesquisas em Etnologia Indígena, com ênfase em ontologias,  políticas e cosmopolíticas ameríndias; gênero e feminismos;  desenvolvimento e extrativismo; autonomias e movimentos  indígenas latino-americanos, especialmente na Amazônia  equatoriana. É pesquisadora vinculada ao Centro de Estudos  Ameríndios (CEstA/USP), foi membra do corpo editorial da  Revista Cadernos de Campos (USP) e pesquisadora associada  da Universidade Andina Simón Bolívar (UASB-Quito).  Atualmente, é colaboradora da ONG Mais Diferenças,  atuando na produção de conteúdos de educação e cultura  inclusivas, e pesquisadora da Plano CDE. Também atuou com  gestão de projetos em outras ONGs, como a ABONG e a Ação  Educativa (FSM).

Mario Rique Fernandes
Núcleo de Estudos da Amazônia Indígena, Universidade Federal do Amazonas, Brasil

Cursei bacharelado em Ecologia (Unesp/99) e, em 2018, me tornei doutor em Antropologia Social (Neai/Ufam). Nesse entremeio, me especializei em Direito Ambiental e me tornei mestre em Educação e Gestão Ambiental, ambos pela Universidade de Brasília (UnB/CDS). Na graduação realizei um estudo etnobotânico dos sistemas agrícolas tradicionais nos quintais de pedra das aldeias centenárias do Parque Nacional de Montesinho, na região transmontana, Nordeste de Portugal. Depois que  me formei em Ecologia, viajei pelo Brasil, e morei três anos em Brasília, onde tive a oportunidade de estudar na UnB e conhecer os sertões-cerrados do Brasil Central e suas gentes. Em 2009, fui morar na Amazônia, na cidade de Itacoatiara (AM), onde vivo até hoje com minha companheira (bióloga e analista ambiental do ICMBio) e dois filhos. Na Amazônia me tornei doutor com os Apurinã, povo indígena que habita um amplo território na região do Médio rio Purus. Hoje posso dizer que conheço um pouco a Amazônia profunda. Aprendi com meus interlocutores indígenas acompanhando suas festas e assembleias, tomando rapé e mascando katsupari (coca), singrando de rabeta rios e igarapés sinuosos, trilhando castanhais centenários, habitando aldeias, comendo da sua comida e bebendo da sua água. Atualmente, trabalho como autônomo, realizando consultorias com agricultores familiares e indígenas no âmbito de processos de licenciamento em obras de infraestrutura, como a Ferrovia Transnordestina – sertão de Pernambuco e Ceará; na Estrada de Ferro Carajás – sertão maranhense; e no Terminal Portuário de Novo Remanso – Terra Indígena Rio Urubu, Itacoatiara. A Amazônia, a etnologia e a antropologia propiciaram-me instrumentos práticos e teóricos para pensar a “questão ecológica” na chave do “multinaturalismo”. Trata-se de pensar a relação Natureza/Sociedade não como termos estanques, mas como “parlamentos de coisas”, i.e, distintas e provisórias formas de associações, composições e alianças entre humanos e não humanos (naturezas/sociedades). Trazer isto que chamamos de Natureza (a atmosfera, os solos, os rios, a biota…) para dentro da política – que no jargão antropológico chamamos de “cosmopolítica”. Minha questão é que temos que virar a chave do multiculturalismo para o multinaturalismo se quisermos pensar em propostas e caminhos para o desenvolvimento sustentável, a conservação e a inclusão social na Amazônia.

Mário Sérgio Muniz Tagliari
Faculdade Municipal de Educação e Meio Ambiente, Clevelândia, Paraná, Brasil

Sou Biólogo e Doutor em Ecologia (UFSC). Atualmente sou Professor na Faculdade Municipal de Educação e Meio Ambiente – FAMA, em Clevelândia – Paraná. Sou o responsável pela gestão das três Unidades de Conservação do município, onde administro os recursos de ICMS-Ecológico provenientes destas mesmas três áreas protegidas. Desde meu Doutorado, venho trabalhando com três tópicos: (i) mudanças climáticas, (ii) resiliência socioecológica e (iii) estratégias de manejo colaborativo. Durante o Mestrado (Universidade de Montpellier – França), tratei sobre impactos das mudanças climáticas na biodiversidade vegetal. Contudo, no Doutorado, ao integrar o Laboratório de Ecologia Humana e Etnobotânica (ECOHE – UFSC), comecei a pesquisar fatores que geram resiliência frente a distúrbios em florestas (como mudanças climáticas), desde interações humanas até domesticação de paisagens. Hoje, tento compreender as nuances entre estes três tópicos, tendo como pano de fundo a Floresta Ombrófila Mista, adicionando a variável dos Pagamentos por Serviços Ecossistêmicos (via ICMS-Ecológico). Acredito que a interação destes quatro tópicos criam feedbacks que promovem estados alternativos benéficos em sistemas socioecológicos, seja na Floresta Ombrófila Mista ou no bioma amazônico, promovendo maior resiliência frente aos inúmeros distúrbios que ameaçam a sociobiodiversidade brasileira.

Mayra Robles-Sumter
Anton de Kom University of Suriname

Mayra Robles – Sumter is a lecturer at the Anton de Kom University of Suriname. She is in the final stage of her PhD in Social Anthropology from the University of Kent (United Kingdom) conducting research on Medical Pluralism and Reproductive Healthcare in Suriname. Her research aims to understand the ambiguity in pregnancy, childbirth and postpartum care connecting biomedical and traditional reproductive healthcare. She is the co-author of a book (to be published in august 2023) on the field botanist Frits van Troon who has been an Icon in nature conservation in Suriname and the region. Mayra has broad international experience within corporate organizations, peri-urban communities, remote rural communities, government organizations and higher education (Netherlands, Ghana, UK, and Suriname). She has been the focal point for the minister of regional development regarding land rights among the indigenous and other tribal communities in Suriname and for the Amazon Cooperation Treaty Organization (ACTO) regarding the Convention on Biological Diversity. She has developed a documentary of the mourning ceremonies and funeral celebrations amongst the Aucanisi maroon tribe.  Mayra Robles –  Sumter is married to Pablo Robles and mother of Yiréh an eight-year-old daughter and Simcha a five-month-old son.

Miguel Angel Urquijo Pineda
Facultad de Ciencias Políticas y Sociales – Universidad Nacional Autónoma de México

Es Licenciado en Ciencias Políticas y Administración Pública por la Universidad Nacional Autónoma de México (UNAM) y Licenciado en Antropología Social por la Escuela Nacional de Antropología e Historia (ENAH) en donde también se ha desempeñado como docente. Es Maestro y Doctor en Estudios Latinoamericanos por la Universidad Nacional Autónoma de México (UNAM). Ha cursado diplomados en Estudios Sobre Asia (UNAM), así como en Perspectivas Antropológicas Sobre el Campo y la Ruralidad (Instituto Nacional de Antropología e Historia).  En 2021 obtuvo su PHD, con mención honorífica, presentando la investigación titulada la “Amazonía Rebelde: paradoja civilizatoria y pueblos indígenas en resistencia”. Entre sus publicaciones más recientes están “El antropoceno: una revisión crítica desde los márgenes. La Amazonía como última frontera del proyecto económico global” y “Movilización y protesta en la Amazonía peruana: el conflicto en Bagua y el despertar a la cuestión étnica en Perú”. Actualmente se encuentra realizando una estancia posdoctoral en el Centro de Estudios Latinoamericanos de la Facultad de Ciencias Políticas (UNAM) con el proyecto “Lanzas contra tractores: los proyectos de infraestructura china en la cuenca amazónica. Hacia la construcción de una nueva hegemonía mundial”. Sus líneas de investigación son los pueblos indígenas, las políticas indigenistas, la movilización social en los países andinos, particularmente en la región amazónica; la crisis civilizatoria y el antropoceno, las relaciones China-América Latina y el estudio integral de la Amazonía.

Mônica Alves de Vasconcelos
Universidade do Estado do Amazonas, Brasil

Amazônida, nascida e criada em Manaus. Formada em Engenharia Florestal pela UFAM, Mestre em Ciências Florestais pela UFAM com período sanduíche no INPE, Doutora em Ciências Ambientais e Sustentabilidade na Amazônia pela UFAM com dupla titulação pela Universidade de Aveiro – Portugal. No mestrado desenvolvi pesquisa com estudo da ecologia da paisagem da bacia hidrográfica do Tarumã-Açú em Manaus utilizando imagens do radar Alos-Palsar. No doutorado a temática da pesquisa foi sobre a percepção e os impactos das mudanças climáticas para as populações ribeirinhas do baixo Rio Negro, Amazonas. Atualmente sou pesquisadora-coordenadora pela Universidade do Estado do Amazonas – UEA do projeto “Os impactos das mudanças climáticas nas cadeias da Sociobiodiversidade do Médio Juruá- Amazonas “, vinculado ao Programa de Fixação de Recursos Humanos para o Interior do Estado: Mestres e Doutores financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas – FAPEAM. Neste projeto, tenho como supervisor o Prof. Dr. José Augusto Paixão Veiga que é o coordenador do Grupo de Pesquisa em Mudanças Climáticas na Amazônia – GPMCA, do qual faço parte. Os meus principais interesses na pesquisa são nas temáticas de mudanças climáticas, percepções climáticas pelas populações tradicionais e agricultores familiares da Amazônia, adaptabilidade humana, no estudo e análise interdisciplinar de dados físicos e humanos de mudanças climáticas a serem utilizados na formulação de políticas públicas, especialmente aquelas que possam ser inseridas aos planos de manejo e gestão de Unidades de Conservação e demais áreas protegidas. Também tenho buscado junto aos sujeitos da pesquisa, métodos de popularizar esse conhecimento gerado com e para as populações da Amazônia.

Monique Bruna Silva do Carmo
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, Brasil

Possui Graduação em Geografia (Licenciatura e Bacharelado) pela Universidade do Vale do Paraíba (2012). Mestre em Planejamento Urbano e Regional pela Universidade do Vale do Paraíba (2013/2015), com estágio de Pesquisa no Exterior, Indiana University no laboratório ACT (Anthropological Center for Training and Research). Doutora em Planejamento Urbano e Regional pela Universidade do Vale do Paraíba(2016/2020)- com Estágio de Pesquisa no Exterior, Indiana University. Pesquisadora associada ao CASEL (Center for the Analysis of Social-Ecological Landscapes) e Pesquisadora associada ao Laboratório de Estudo das Cidades-UNIVAP. Pós-doutoranda (CNPq) em Sensoriamento Remoto LiSS/OBT no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais-INPE. Atuando nos seguintes temas: Pequenas cidades da Amazônia, Rede e Hierarquia Urbana, Tipologia de Pequenas Cidades Ribeirinhas, Planejamento Urbano e Regional e Geotecnologias.

Natalia Stefanini da Silveira
State University of São Paulo, Rio Claro, Brasil

I have a degree in Biological Sciences from the State University of São Paulo (UNESP), Bauru campus, and a master’s degree and a doctor’s degree from the Postgraduate Program in Zoology, Institute of Biosciences, State University of São Paulo (UNESP), Rio Claro campus. In my postgraduate I studied animal movement, especially the bird’s group, at different scales, from regional movements to migrations and the impact of environmental changes on these systems. I have experience in biodiversity conservation in the face of environmental changes at different scales (climatic macroscale and landscape scale), species distribution models/ecological niche models and animal movement. I am currently a postdoctoral candidate at the Spatial Ecology and Conservation Lab. (LEEC; UNESP-RC) and work in partnership with TWRA (Tropical Water Research Alliance) in a project for sustainable development and biodiversity conservation in the Tocantins-Araguaia Hydrographic Basin. I am interested in biodiversity conservation facing the environmental changes in different environments, interface between water and land.

Olga Alejandra Zamora Jerez
Centro de Estudios en Biotecnología Universidad del Valle de Guatemala

I am a Guatemalan biologist with and undergraduate degree from Universidad del Valle de Guatemala (UVG), where I got interest in studying ecology and biodiversity using molecular biology and genetics tools. I hold a Master’s in Environmental Sciences from The University of Manchester, during which I had the chance to study amphibian genetic biodiversity using Next Generation Sequencing.  After finishing my masters, I got the opportunity to live and work at the Timburi Cocha Research Station at the Ecuadorian Amazon. This experience completely changed my perspective and the way I do research. It was the first time that I lived for several months in a small rural community, during which, I not only experienced but also learn a great deal about their local knowledge and the importance of preserving biodiversity. I did a PhD at Manchester Metropolitan University, for which I did conservation genetics and ecology of several Central American amphibian species. This opportunity allowed me to approach communities in several countries and exchange ideas about conservation.  Currently I am the Genetic Resources lecturer at UVG, at which we discuss topics about biodiversity, sustainability, local knowledge, regulations, and ethics. I am also Head of the Center of Biotechnology Studies, where I supervise a variety of projects, that include community engagement and ecosystems conservation. Some of the projects include the characterization of microalgae and their potential benefits and uses; the characterization of soil bacteria to improve the way agricultural methods are being developed. Recently we got funding to work with Magnolia trees in Guatemala to study the evolutionary history as well as to determine its medical properties. For all these projects we work jointly with local communities as well as the biology department at del Valle.

Pablo Emilio De La Cruz Nassar
Universidad de Concepción, Chile

Doctor en Ciencias en Ecología y Desarrollo Sustentable, Maestro en Ciencias en Recursos Naturales y Desarrollo Rural (El Colegio de la Frontera Sur, México). Sociólogo (Universidad Nacional de Colombia). Especialista en conocimientos tradicionales, perspectivas comunitarias y gobernanza ambiental. Con experiencia en gestión de indicadores de bienestar humano; políticas públicas para pueblos indígenas en aislamiento, planes de manejo para productos forestales, diagnósticos situacionales para implementar capacitaciones a distancia en gestión ambiental y conservación en territorios indígenas. Desarrollo herramientas didácticas y metodológicas transdisciplinares para el mapeo participativo de procesos socioecológicos y territoriales, particularmente aplicando juegos socio-ambientales. Actualmente participo en la evaluación del IPBES “Opciones para aplicar enfoques sostenibles a la salud” desde el conocimiento indígena y local. En los últimos años me he desempeñado como docente en el Departamento de Antropología de la Universidad de Concepción (Chile) impartiendo los cursos Sistemas Socioecológicos y Conflictos Socioambientales. Mis intereses principales de investigación son: 1) Monitoreo participativo de indicadores de bienestar humano en territorios indígenas con énfasis en los Objetivos de Desarrollo Sostenible. 2) Innovación en metodologías participativas basadas en enfoques performáticos y el diseño de juegos. 3) Políticas de prevención y protección de derechos para pueblos indígenas en aislamiento. 4) Transformaciones de los sistemas alimentarios locales indígenas. 5) Inclusión de los conocimientos indígenas y locales en las políticas de atención y prevención de la salud.

Pablo Alejandro Ochoa Cueva
Universidad Técnica Particular de Loja, Ecuador

Doctor en Ciencias y Tecnologías Agrarias, de los Recursos Naturales y de Desarrollo Rural por la Universidad de Málaga (2015), y Suficiencia Investigadora por la Universidad de Córdoba (2010) en España. Ingeniero en Gestión Ambiental por la Universidad Técnica Particular de Loja (UTPL) en el 2004. Desde el 2005 labora como docente-investigador en la UTPL en las modalidades abierta y a distancia, y en la modalidad presencial. Desde el 2008 ha participado en cerca de 20 proyectos de investigación con financiamiento nacional como internacional, y a 5 de los estos los ha coordinado. Es autor de cerca de 15 artículos indexados, también ha participado en artículos divulgativos de congresos y capítulos de libro. También ha colaborado como evaluador de proyectos de investigación de la Secretaría de Educación Superior Ciencia, Tecnología e Innovación del Ecuador (SENESCYT), y como revisor de artículos científicos de editoriales indexadas. Ha dirigido tesis de pregrado, maestría de investigación y desde este año 2022 de doctorado. Los temas de investigación que ha estudiado describen los impactos del uso, manejo y conservación de los recursos suelo y agua. Dispone información de estos recursos naturales en el sur de Ecuador, partiendo desde el ecosistema costero en el Océano Pacífico hasta la región oriental o Amazónica. Desearía continuar abordando estos temas de investigación a mayor profundidad, a través de redes internacionales, que potencien metodologías y enfoques más actuales; por ejemplo, ejecución de agendas nacionales o internacionales de gestión, diferentes condiciones de manejo, posibles efectos del cambio climático, entre otras. Esto sin duda favorecerá la movilidad en la región, acortando distancias y generando proyectos desde lo local con impacto y replicas a escala global.

Patrick de Castro Cantuária
Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá, Brasil

Possui Doutorado em Biodiversidade e Biotecnologia pela Rede BIONORTE – Universidade Federal do Pará / Museu Paraense Emílio Goeldi (2017). Mestrado em Desenvolvimento Regional pela Universidade Federal do Amapá (2010). Especialização em Ensino de Biologia pela Faculdade Única (2022). Aperfeiçoamento em Metodologia do Ensino de Ciências da Natureza e Matemática pelo Instituto Nacional de Aperfeiçoamento Profissional (2021). Graduação em Licenciatura em Biologia pelo Centro Universitário do Pará (2007). Pesquisador – Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá, Desenvolve suas atividades no Herbário Amapaense (HAMAB), Núcleo de Biodiversidade do IEPA. Coordena o Laboratório de Taxonomia Vegetal (LABTAX) do IEPA. Jovem Docente Permanente do Programa de Pós-graduação Strictu Sensu Doutorado em Biodiversidade e Biotecnologia da Rede BIONORTE, Coordenação Estadual do Amapá (UNIFAP/IEPA). Professor do Programa de Pós-graduação Lato Sensu em Ciências Naturais (UEAP). Tem interesse nas áreas de Botânica (Angiospermas) e Zoologia (Abelhas), com ênfase em Botânica, atuando principalmente nos seguintes temas: Sistemática, Taxonomia e Nomenclatura de Orchidaceae e Angiospermas, Percepção Ambiental, Coleções Biológicas, Flores e Plantas Ornamentais, Fitoquímica com ênfase em químiotaxonomia, Arborização Urbana e Arqueobotânica.

Paula Regina Humbelino de Melo
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil

Doutoranda em Educação em Ciências pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PPGECi/UFRGS), E-mail:paulinharhmelo@gmail.com. Possui Graduação em Ciência: Biologia e Química pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Mestrado em Ensino de Ciências e Humanidades (IEAA/UFAM), Pesquisadora do Laboratório de Ictiologia e Ordenamento Pesqueiro do Vale do Rio Madeira (LIOP/UFAM). Embaixadora do Programa de Embaixadores da Saúde Planetária 2022 (Iea/USP) e Professora da Universidade Federal do Amazonas, Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente (IEAA/UFAM). Desenvolve pesquisa sobre Saúde Planetária na Educação básica para estudantes ribeirinhos, com ênfase na produção de materiais didáticos sobre Mudanças climática, Calor, Poluição do ar, Alimentação, Água, Biodiversidade, Igualdade de gênero e empoderamento das mulheres na Amazônia.

Pedro Medrado Krainovic
Universidade de São Paulo, Brasil

Pedro Krainovic é engenheiro florestal (UFRRJ) e Ph.D. em Ciências Florestais Tropicais (INPA), com foco em silvicultura de espécies nativas. Pedro está envolvido no desenvolvimento de pesquisas e inovação em cadeias de fornecimento de produtos naturais na Amazônia e Mata Atlântica há mais de 12 anos. Em seu doutoramento trabalhou com a produção de óleo essencial na Amazônia Central, abordando aspectos de solo, manejo silvicultural e qualidade química do produto final. Após o término do doutorado foi contratado pelo Escritório Anexo à Embaixada da Alemanha para desenvolver, em parceira com as empresas Natura e Symrise, inovação em cadeias produtivas de ingredientes naturais da indústria de cosméticos. Entre os temas de pesquisa estão políticas de relacionamento com comunidades rurais, ciência do solo, manejo florestal, práticas silviculturais, modelagem de biomassa, carbono e crescimento de árvores, além do potencial biotecnológico de árvores nativas. Como parte do projeto Biota Síntese, ele combina sua experiência na atuação como pesquisador pós-doc na temática da restauração florestal e economia de base florestal.

Pierre Alvaro Florentín Díaz
Universidad Católica Nuestra Señora de la Asunción, Paraguay

Doctorando de la Universidad Nacional del Este (UNE), culminando el PhD en Educación con Énfasis en Gestión de la Educación Superior, bombero voluntario desde al año 1992, Técnico Superior en Emergencias Médicas desde el año 1998, Licenciado en Lengua y Cultura Guaraní por la Universidad Nacional de Asunción (UNA), Licenciado en Emergentología por la Universidad Centro Médico Bautista (UCMB), MSc en Gestión de Riesgo de Desastre y Adaptación al Cambio Climático por la Universidad Católica Nuestra Señora de la Asunción, mediante el programa Prociencia del Consejo Nacional de Ciencia y Tecnología – CONACYT, MBA en Gestión de Riesgos por la Universidad Rey Juan Carlos, Madrid, Profesor de Posgrado en la UCMB, profesor de grado en el Instituto Superior de Educación Policial, instructor en la Reserva Militar Activa de la Marina, instructor del Grupo Scout N°1, mi línea de investigación consiste en la Ocurrencia de Incendios Forestales y su relación con el Niño Oscilación Sur –  ENOS, tema de tesis de maestría y actualmente mi proyecto de tesis de doctorado consiste en un estudio sobre Gestión del Riesgo de Desastres, adaptación y mitigación del Cambio Climático en la educación superior de Paraguay. Un análisis desde las políticas nacionales.

Rafael Cavalcanti Lembi
Department of Community Sustainability, Michigan State University, USA

I am a biologist (BSc and teaching degree) and ecologist (MSc) graduated by the University of Campinas, Brazil. Currently, I am a doctoral student and Fulbright fellow in the Department of Community Sustainability at Michigan State University. Broadly, my doctoral research has been investigating resilience, governance and justice of energy systems in the Brazilian Amazon, with a particular focus on the experiences and challenges faced by isolated communities that live off-grid and have to rely on expensive and unreliable sources of energy, such as diesel generators. I am a part of a research project entitled “Convergence for Innovative Solutions” (https://www.communitypowered.info/), in which we are delivering energy solutions (solar panels and in-stream turbines) for off-grid communities at the Extractivist Reserve Tapajós-Arapiuns in Santarém, Pará. As a member of this project, my work has been focused on engaging with the communities to facilitate a process of co-designing an improved energy system that includes the technologies the project is offering and centers values and needs of the community partners. Ultimately, my goal in this process is to facilitate the emergence of a bottom-up governance system that ensures that an energy solution is sustainable and just for the communities in the long-term. Participatory methods and community engagement are at the basis of my work, and I seek to develop knowledge that can be useful for my partners in research development. I am also passionate about education and have teaching experience within different settings. Outside academia, I enjoy gardening, traveling, biking, learning new languages and spending time with my friends.  You can find me on Twitter as @rafael_lembi. 

Raquel Rodrigues dos Santos
Universidade de São Paulo, Brasil

Tenho 19 anos de atuação interdisciplinar na Amazônia, principalmente com assistência técnica, pesquisa e ensino com povos e comunidades tradicionais. Meu mestrado (Ecologia e Recursos Naturais na Universidade Federal de São Carlos) e doutorado (Ciências | Ecologia Aplicada  na ESALQ/CENA – Universidade de São Paulo) abordam aspectos sociais e ecológicos do extrativismo de castanha-da-Amazônia por meio da teoria dos commons (c. f. Ostrom e colaboradores) e da ecologia. Ao longo de minha carreira, trabalhei em diagnósticos sociais, econômicos e ecológicos e com a formação de Conselhos de Unidades de Conservação, junto ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. Entre 2009 e 2015, compus a diretoria e coordenação do Núcleo de Apoio à População Ribeirinha da Amazônia (napra.org.br) e de 2011 a 2016, atuei como técnica em desenvolvimento e pesquisa no Instituto Socioambiental – ISA (www.socioambiental.org), assessorando as cadeias de valor da sociobiodiversidade e a Rede de Cantinas da Terra do Meio, em Altamira-PA. Permaneço como consultora do ISA em processos de gestão territorial e pesquisa colaborativa. Também estou envolvida no projeto “Comunidades tradicionais, conservação ambiental e políticas territoriais” (colaboração FAPESP-FAPESPA) e faço parte dos Grupos de Pesquisa em Governança Florestal (USP), Ecologia Histórica e Política nas Bacias do Trombetas, Tapajós e Xingu (Universidade Federal do Oeste do Pará) e da International Association for the Study of the Commons. Meus temas de pesquisa estão relacionados à contribuição dos sistemas locais de manejo e gestão de povos e comunidades tradicionais e indígenas; das cadeias de valor da sociobiodiversidade; e do pagamento por serviços (socio)ambientais, para a conservação da Amazônia e mitigação das mudanças climáticas. Tenho interesse em trocar experiências e conhecer novas abordagens e ferramentas, especialmente  as aplicadas à pesquisas inter/transdisicplinares e colaborativas.

Renata Maciel Ribeiro
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, Brasil

Meu nome é Renata. Sou mulher, estudante de escola pública, negra. Formada em Ciência Ambiental, fiz mestrado em Sensoriamento Remoto e, atualmente, estou no último ano de doutorado em Ciência do Sistema Terrestre. Como pesquisadora associada ao Laboratório de investigação em Sistemas Sociambientais (LiSS) no INPE, há 6 anos estudo a Amazônia, tendo como objeto de estudo a relação intrínseca entre a vida urbana e a natureza. Em meu trabalho, proponho metodologias e discussões com o objetivo de lançar luz às formas urbanas pré-cabralinas, que ancoradas na sabedoria dos povos originários, coexistem e resistem à força da urbanização capitalista-industrial.  Baseadas em cadeias curtas de produção e atravessadas pelos princípios da solidariedade, essas formas urbanas historicamente invisibilizadas manifestam cotidianamente a riqueza e imensidão de possibilidades deste território. Assim, posso dizer que meu interesse científico é contribuir para a compreensão de que a solução para a Amazônia é a própria Amazônia, e que é revisitando o passado e sua memória que seremos capazes de compreender as alternativas para o futuro.

Silvia Krystal Bedregal Flores
Universidad Mayor de San Andrés, Bolívia

Soy bióloga boliviana, estudié en la Universidad Mayor de San Andrés (UMSA), hice la maestría en Desarrollo Rural Sostenible y actualmente soy candidata al doctorado en Ciencias del Desarrollo Rural, ambos grados en el Centro de Postgrado en Ciencias del Desarrollo de la UMSA. A lo largo de mi vida profesional, he tenido la oportunidad de trabajar en diferentes ecosistemas, de conocer a diversas comunidades y sus medios de vida, lo que me ha permitido aprender el valor de las experiencias de vida. Trabajando desde la evaluación de las estrategias de vida, gobernanza de comunidades, cambio climático, seguridad alimentaria y sostenibilidad del manejo de los recursos naturales, todas estas experiencias me permiten tener una visión solida del estado de desarrollo rural de Bolivia. Mi investigación de doctorado estudia la “Gobernanza y sostenibilidad de los recursos naturales en sistemas de aprovechamiento de cacao silvestre (Theobroma cacao L.) en el Municipio de Baures, Beni”, en la región amazónica de Bolivia. Mi tesis evalúa la gobernanza como herramienta de conservación de estos ecosistemas de uso común a largo plazo en el Marco de trabajo de los Sistemas socioecológicos de Elinor Ostrom. A largo y mediano plazo me interesa promover iniciativas y medidas de conservación que aporten al desarrollo sostenible del lugar enfocadas al aprovechamiento de recursos locales de alto valor agregado. Visualizo la producción de cacao silvestre como una opción de desarrollo que podría además promover la conservación de los bosques y sus servicios ecosistémicos, siempre que las comunidades se organicen a través de una gobernanza estratégica. Este enfoque puede ser ampliado para otras comunidades de la amazonia. Me gustaría mantener a la gobernanza, la seguridad alimentaria, el cambio climático y el desarrollo rural sostenible como mis líneas de investigación a futuro.

Songila Maria da Silva Rocha Doi
Universidade Federal do Acre, Brasil

Tenho como formações Biologia e Nutrição, natural de Tarauacá -AC, porém e resido em Rio Branco (Capital do estado). Sou mestre em engenharia biomédica e recém doutora em Biotecnologia e biodiversidade da Amazônia ocidental. Atuo como professora universitária, profissional liberal (Consultório), pesquisadora e mãe. Trabalhei por 6 anos nos Estados Unidos como pesquisadora visitante na área de Biologia Molecular, mas atualmente minha pesquisa está voltada para o estudo da fotoativação e atividade antitumoral utilizando extratos de plantas encontrados na Amazonas ocidental, tendo como principal objetivo avaliar os efeitos antitumorais de extratos hidroalcoólicos das folhas de Justícia acuminatíssima, Arrabidaea chica e Morus sp. livres e associados com fotossensibilizantes in vitro.

Ulysses Madureira Maia
Instituto Tecnológico Vale, Brasil

Fortalezense. Casado com uma pedagoga de origem ribeirinha da Amazônia. Em 2006, iniciou a Graduação em Ciências Biológicas na Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. Em 2007, estagiou como aluno voluntário na área de citogenética de aranhas. Seu trabalho foi publicado em 2010. Em 2008, começou um estágio de iniciação científica na área de genética humana. Começou como aluno voluntário no Laboratório de Bioquímica da Faculdade de Medicina e logo passou a ser bolsista CNPq. Participou ativamente do projeto do qual utilizou para monografia e publicou seu segundo artigo científico em 2010. Em 2010, terminou a graduação e tornou-se bolsista de Apoio Técnico à Pesquisa no projeto de Bases para Melhoramento Genético de Abelhas Sem Ferrão. Iniciou o Mestrado em Ciência Animal em 2011 na Universidade Federal Rural do Semi-Árido. Em 2013, publicou sua dissertação sobre a atividade de criação de abelhas sem ferrão (meliponicultura) no Estado do Rio Grande do Norte e publicou um estudo sobre a meliponicultura no Brasil. Foi bolsista do Instituto Tecnológico Vale (ITV) nos anos de 2016 a 2018, onde publicou estudos sobre diversidade e riqueza de espécies de abelhas e suas interações com as plantas nas áreas de savana ferruginosa da Amazônia oriental. Em 2017 iniciou o doutorado no programa de zoologia pela Universidade Federal do Pará sob a orientação da professora Tereza Cristina Giannini. Finalizou o doutorado em 2021 com uma tese que trata da história natural de uma espécie de abelha sem ferrão do Nordeste. Atualmente, é bolsista de pós-doutorado pelo ITV no projeto de Capital Natural da Floresta Nacional de Carajás.

Vivian Battaini
Universidade do Estado do Amazonas, Brasil

No curso de Biologia (Unesp) começou meu interesse em trabalhar com educação ambiental, motivada a refletir sobre a relação dos seres humanos com o meio ambiente de qual faz parte e, mais do que isso, contribuir para que esse meio ambiente seja de qualidade para todos os seres. No TCC trabalhei com as relações entre educação ambiental e a educação não formal numa área verde urbana localizada no Vale do Ribeira que abriga o maior contínuo de Mata Atlântica do país. No mestrado e doutorado no Programa de Ecologia Aplicada segui na área da educação ambiental, no primeiro por meio de pesquisa participante refletindo sobre estratégias de ensino aprendizagem na escola com a temática da educomunicação socioambiental numa bacia hidrográfica do estado de São Paulo. No segundo, relacionando educação ambiental com políticas públicas em unidades de conservação, no caso em Fernando de Noronha – PE. Atualmente, atuo como professora universitária do Curso de Ciências Biológicas na UEA na cidade de Manaus – AM. Minha área de concurso é Estágio Supervisionado (voltado à formação de professoras da área de Ciências e Biologia) e educação ambiental. Minha área de pesquisa é a educação e suas relações com a conservação da biodiversidade amazônica. Desde meu ingresso na UEA participo do Núcleo de Educação Escolar Indígena da ENS – UEA no qual pesquisamos e  propomos cursos de formação de professores indígenas no Amazonas.

Viviana Marcela Buitrón Cañadas
Asociación Geográfica del Ecuador

Viviana Buitrón Cañadas es Ingeniera en Ciencias Geográficas y Desarrollo Sustentable, con mención en Ordenamiento Territorial, por la Pontificia Universidad Católica del Ecuador y cuenta con un título de doctorado (Dr. rer. nat.) por la FAU Erlangen-Nürnberg, Alemania. Actualmente, es vicepresidenta de la Asociación Geográfica del Ecuador y tiene a cargo un proyecto de investigación con la Universidad de Calgary, Canadá, sobre “Interactions of energy and environmental policy in Ecuador: the implementation of conservation projects in the extractive Frontier”. Anteriormente, su función fue la de coordinadora científica y data manager de un proyecto (FAU Erlangen-Nürnberg, FLACSO Ecuador, DAAD) sobre reservas de biósfera en varias regiones de Ecuador. Tanto en el ámbito público, privado y de investigación ha trabajado en el área de conservación de la biodiversidad y uso de recursos naturales desde la geografía, con enfoques multiescalares, de género y etnia. Para ello, ha desarrollado y aplicado diferentes metodologías, particularmente participativas, y coordinado sesiones de trabajo con varios tipos de actores territoriales (comunidades, tomadores de decisiones públicos, entidades privadas, académicas y de cooperación internacional) tanto en áreas urbanas y rurales. También es militante del Frente Ecológico Natura Insurrecta que trabaja con las clases populares del campo y la ciudad sobre temas de la naturaleza desde posiciones anticapitalistas. Principales intereses de investigación: Gobernanza de la conservación y los recursos naturales, Deforestación y cambios de uso de suelo, Prácticas y conocimiento local, Conflictos socioambientales, Metodologías participativas.

Welbson do Vale Madeira
Universidade Federal do Maranhão, Brasil

Professor do Departamento de Economia e do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Socioeconômico da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Em estágio pós-doutoral na Universidade Federal Fluminense (UFF). Bacharel em Ciências Econômicas (UFMA), Mestre em Economia (UNESP) e Doutor em Desenvolvimento Socioambiental (NAEA/UFPA). A Amazônia constitui meu foco de pesquisa há mais de 10 anos, foi objeto de minha tese de doutorado (Modelos de desenvolvimento econômico e ordenamento territorial na Amazônia: rupturas e continuidades no corredor Açailândia-São Luís) e está sendo do meu estágio pós-doutoral (Zoneamento Ecológico-Econômico na Amazônia: contribuições para a acumulação de capital e possibilidades de construções alternativas. Tenho interesse em dialogar/fazer parcerias principalmente com pessoas que façam pesquisas no campo da Economia Política, com ênfase em questões regionais e ordenamento territorial, e/ou tenham conhecimento e/ou interesse sobre formas produtivas baseadas em experiências de povos originários e comunidades tradicionais dos países inseridos na Amazônia.

Zilza Thayane Matos Guimarães
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, Brasil

Sou natural de Belém (Pará), formada em Engenharia Florestal pela Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA). Durante a graduação desenvolvi pesquisas na área de manejo e dinâmica florestal visando avaliar os impactos da exploração seletiva de madeira. Conclui o mestrado no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências de Florestas Tropicais, na área de concentração em Silvicultura Tropical com ênfase no estudo de crescimento e características funcionais foliares para a seleção de espécies plantadas em áreas alteradas.  Como produtos do mestrado foram publicados os artigos “Leaf traits explaining the growth of tree species planted in a Central Amazonian disturbed area” e “Chlorophyll a fluorescence parameters are related to the leaf economics spectrum of tropical tree species in a mixed plantation”. Atualmente, estou no último ano do doutorado pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Manaus, Amazonas). O projeto de doutorado visa contribuir com a resolução de um dos principais desafios da Silvicultura de Florestas Plantadas que é o de garantir a máxima sobrevivência e crescimento das espécies florestais durante o estabelecimento inicial em campo. Estou atuando como docente voluntária na Universidade Federal do Amazonas (UFAM) ministrando a disciplina de Silvicultura Tropical. Desenvolvi pesquisa voltada a investigar as respostas morfofisiológicas de espécies florestais nativas da Amazônia ao estresse pela seca, buscando selecionar espécies tolerantes ao déficit hídrico. Tenho interesse em pesquisas relacionadas ao estudo dos mecanismos ecofisiológicos de espécies nativas em resposta a distintos fatores de estresse (por exemplo luz, água, nutrientes, herbivoria) visando entender o comportamento dessas espécies em um cenário de mudança climática.